O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (19) que os indícios contra os quatro militares do Exército e um agente da Polícia Federal (PF) são “fortíssimos”. O grupo foi preso preventivamente por suspeita de organizar um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
“Os indícios da prática desses crimes são fortíssimos, até porque a prisão preventiva exige, primeiramente, a constatação da materialidade do crime. E isso foi constatado. E indícios fortes de autoria. Esses dados que são exigidos pela legislação processual penal estão presentes e serviram de fundamento para decretação da prisão preventiva. Os fatos são gravíssimos, absolutamente inaceitáveis e colocam em risco não apenas as instituições republicanas, mas a vida dos cidadãos brasileiros” afirmou Lewandowski, em entrevista a jornalistas na sede do ministério, em Brasília.
O que aconteceu?
No cenário político brasileiro, ações e investigações ganharam destaque devido a acusações graves envolvendo militares do Exército e um agente da Polícia Federal. Os suspeitos enfrentam alegações de planejamento de um golpe de Estado e atentados contra figuras políticas.
As investigações ganharam contornos mais sérios com as prisões preventivas dos suspeitos. Esta ação, intitulada Operação Contragolpe, faz parte dos esforços contínuos para desmantelar possíveis conspiradores e assegurar o respeito ao processo democrático no Brasil.
“Eu quero dizer que a Polícia Federal está decepcionada porque um dos seus participou dessa tentativa de golpe, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de organização criminosa. São as três imputações que se fazem contra essas pessoas. Por enquanto, suspeitas, elas ainda serão julgadas pelo Supremo Tribunal Federal”, destacou Lewandowski.
Quais são as acusações enfrentadas pelos detidos?
Os indivíduos detidos enfrentam acusações de conspiração para assassinato e tentativa de golpe. Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, as evidências contra os suspeitos são significativas. As investigações revelaram planejamento meticuloso, demonstrando a seriedade e potencial periculosidade das intenções dos envolvidos.
Entre os presos estão militares das Forças Especiais do Exército e um agente da Polícia Federal, acusados de participarem de um complô contra líderes políticos e contra o Estado. Detalhes do plano indicam que, além de Lula e Alckmin, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, também era alvo dos conspiradores.
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