A Faixa de Gaza tem sido palco de intensos conflitos. Relatos indicam que ataques israelenses deste sábado, 23, resultaram em mais de 120 mortos num curto período de tempo, além de atingirem infraestruturas críticas como hospitais. Essa escalada de violência representa a maior ofensiva de Israel na região desde outubro de 2023. O ambiente é de grande apreensão, com repercussões humanitárias significativas entre a população local.
Os recentes ataques visam principalmente combater atividades do Hamas, que Israel acusa de usar táticas de terrorismo psicológico. Enquanto isso, o grupo militante justifica suas ações como uma resposta necessária à ocupação e à repressão. A região sofre com um ciclo persistente de violência, que impacta gravemente a vida de civis dos dois lados do conflito.
Qual é o impacto dos ataques na infraestrutura de Gaza?
Uma das consequências devastadoras dos recentes bombardeios tem sido o dano à infraestrutura essencial da Faixa de Gaza, afetando severamente áreas como saúde e suprimento de recursos básicos. Hospitais estão entre as entidades mais atingidas; instalações médicas vitais, como o Hospital Kamal Adwan, sofreram danos que comprometem seu funcionamento. Entre os problemas enfrentados estão a destruição de sistemas de energia elétrica e suprimentos médicos, fundamentais para o atendimento de emergência.
Esses danos têm sido amplamente criticados por organizações humanitárias, que ressaltam a violação das leis de guerra que protegem hospitais e civis. O exército israelense declarou que se empenha para evitar danos colaterais, mas as críticas se intensificam a cada novo desdobramento dos conflitos.
This is terrorism.
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— Hadi (@HadiNasrallah) November 23, 2024
O que motiva as operações militares na região?
Segundo declarações das forças armadas israelenses, as operações no norte de Gaza são estratégicas para evitar ataques do Hamas. Todavia, há uma preocupação crescente entre a população local de que estes movimentos possam ter o objetivo de desocupar permanentemente certas áreas para criar zonas tampão. Israel nega tais acusações, declarando que não há planos de deslocamento permanente da população.
A guerra atual, um reflexo de décadas de hostilidades não resolvidas, teve um recomeço com ataques do Hamas que resultaram em numerosas vítimas e reféns no final de 2023. As motivações declaradas do Hamas incluem a busca por libertação de reféns e o alívio das condições dos palestinos presos por Israel.
Há perspectivas para um cessar-fogo na Faixa de Gaza?
As tentativas de mediação de um cessar-fogo têm sido infrutíferas. O Catar, um dos principais mediadores, suspendeu temporariamente suas tentativas, alegando a necessidade de concessões por ambos os lados para avançar nas negociações. A complexidade das demandas de ambos os lados dificulta a obtenção de um acordo. Enquanto o Hamas exige uma resolução que inclua a liberação de reféns e prisioneiros, o governo israelense condiciona o fim das hostilidades à erradicação total do Hamas.
Com milhares de vidas perdidas e a população de Gaza enfrentando deslocamento e precariedade, a pressão internacional cresce para uma solução pacífica. No entanto, até que ambas as partes demonstrem disposição para o compromisso, um acordo duradouro permanece incerto.
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