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SP tem 15 mil mulheres na fila por mamografia

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Deputado estadual pede esclarecimentos ao governo de SP sobre mamografias já feitas e fila de espera – Créditos: José Cruz/Agência Brasil

O deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) solicitou ao secretário de Estado da Saúde, Eleuses Vieira de Paiva, explicações sobre o agendamento e a realização de mamografia em São Paulo. Dados do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, apontam que 15 mil mulheres aguardam por este tipo de exame no estado, via Sistema Único de Saúde (SUS).

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A solicitação do parlamentar do Cidadania-SP, por meio de requerimento protocolado nesta semana, prevê que a Secretaria de Estado da Saúde informe o real déficit de vagas por mamografia – principal e única análise capaz de identificar o câncer de mama e reduzir os níveis de mortalidade pela doença no País.

Rafa também solicitou a Paiva o número atualizado de exames desta natureza realizados de janeiro a outubro de 2024, distribuído por cidade em todas as regiões metropolitanas e na área administrativa de Campinas-SP – reduto eleitoral do deputado.

Para o parlamentar, o número de mulheres aguardando por mamografia no SUS é preocupante e sinaliza para uma sobrecarga contínua no sistema. O levantamento do CBR indica que o tempo médio de espera por uma mamografia no País é de até 43 dias:

“Se realmente a fila de espera por este tipo de análise é extensa e demorada, precisamos entender quais providências o Governo de São Paulo está tomando para resolver o problema. Os indicadores do CBR expõem uma realidade preocupante para o diagnóstico precoce do câncer de mama no Brasil. São mais de 77 mil brasileiras aguardando agendamento – 15 mil mulheres só em São Paulo”, argumenta o deputado.

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Mais mamógrafos

Além do requerimento cobrando informações do Governo de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) quanto à fila de espera por mamografia em solo paulista, o deputado do Cidadania protocolou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) uma indicação para a ampliação do número de mamógrafos da rede pública.

Na perspectiva de Rafa, a medida é essencial, uma vez que o Instituto Nacional de Câncer (INCA) revela que São Paulo tem uma taxa estimada de 12,72 casos de câncer de mama para cada 100 mil mulheres:

“O diagnóstico precoce da doença é fundamental para um tratamento bem sucedido. Quando o tumor é identificado precocemente, a chance de cura pode chegar a 98% dos casos”, observa o político.

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O CBR reafirmou a segurança e a eficácia da mamografia na prevenção do câncer de mama em fase inicial. A entidade classifica este exame como seguro e eficaz, desde que realizado seguindo os protocolos definidos pelas maiores entidades médicas do mundo. A análise identifica lesões suspeitas antes mesmo que se tornem palpáveis.

 

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