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EUA registram primeiro caso grave de gripe aviária H5N1 em humano

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Surto de gripe aviária – Créditos: depositphotos.com / lucidwaters

Um caso grave de infecção por H5N1 foi confirmado nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Louisiana, conforme informado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nesta quarta-feira, 18. Este representa o primeiro registro de tal gravidade em território americano, segundo a própria agência. O caso veio a público na sexta-feira, 13 de outubro, destacando uma nova etapa no controle e monitoramento da gripe aviária no país.

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Apesar do risco inerente, os CDC indicaram que a ameaça à população americana permanece baixa. A infecção por H5N1 é mais comum em países fora dos Estados Unidos, mas a situação está sendo constantemente monitorada para mitigar possíveis repercussões em saúde pública. Casos anteriores já foram reportados em diferentes partes do mundo ao longo de 2024 e anos passados, alguns dos quais resultaram em óbito.

Como a gripe aviária está infectando humanos nos EUA?

A infecção humana com o vírus da gripe aviária H5N1 nos EUA aponta para a atualização viral contínua. O genótipo vinculado a este caso específico em Louisiana é o D1.1, recentemente isolado tanto em aves selvagens quanto domésticas no país. Este genótipo diverge do B3.13, que já foi identificado em situações anteriores, incluindo surtos entre vacas leiteiras e outros casos humanos.

Até o momento, desde abril, os EUA registaram 61 casos humanos não graves da gripe aviária altamente patogênica H5N1. A maioria destes casos está associada a exposições diretas em ambientes agrícolas ou em contato próximo com aves infectadas. A vigilância contínua e medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção pessoal, são fatores-chave para evitar a disseminação entre humanos.

Quais são os impactos do H5N1 nas indústrias agropecuárias?

A epidemia de H5N1 tem causado perdas significativas para as indústrias agropecuárias americanas. Desde março de 2024, o vírus já infectou mais de 860 vacas leiteiras em 16 estados, com um impacto negativo nos suprimentos de leite e subprodutos. Além disso, desde o início do surto em 2022, mais de 123 milhões de aves foram perdidas, refletindo não apenas em prejuízos econômicos, mas também em preocupações com a segurança alimentar.

O manejo do H5N1 continua a ser uma prioridade, com protocolos rígidos de biossegurança sendo incentivados em fazendas e áreas afetadas. A cooperação entre os setores de saúde pública, veterinária e agricultura é fundamental para controlar o surto e proteger tanto criaturas humanas quanto animais.

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