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Dieta do alho: conheça mitos e verdades

alho
Créditos: depositphotos.com / gresey

Usuários das redes sociais se voltaram a uma prática alimentar peculiar envolvendo o alho, compartilhada pelo médico Pedro Andrade. Ele alega que consumir alho em jejum três vezes ao ano pode trazer inúmeros benefícios à saúde. A dieta, de acordo com Andrade, envolve grelhar alho no azeite e consumi-lo após amassá-lo, seguido de água. Apesar da popularidade crescente dessa prática, é crucial examinar o que a ciência tem a dizer sobre o consumo de alho dessa maneira.

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O alho é amplamente reconhecido por suas propriedades benéficas. Estudos indicam que suas capacidades antioxidantes, antifúngicas e anti-inflamatórias são notáveis. Audrey Yule Coqueiro, nutricionista e professora universitária, afirma que tais benefícios são genuínos. No entanto, ela destaca que as evidências científicas a respeito de ciclos específicos para o consumo de alho, como praticado por Andrade, ainda não estão bem estabelecidas. Isso levanta questões sobre a efetividade e segurança da chamada “dieta do alho”.

Quais são os benefícios comprovados do alho?

O alho tem sido um componente vital na medicina tradicional por séculos. É conhecido por auxiliar na redução da pressão arterial, atuar como anticoagulante e possuir propriedades hipoglicemiantes. Além disso, promove o fortalecimento do sistema imunológico. No entanto, como qualquer substância bioativa, seu consumo deve ser moderado para evitar efeitos adversos. Em pessoas sensíveis ou em casos de uso excessivo, pode ocorrer a diminuição drástica da pressão arterial, entre outros riscos.

Como o consumo frequente de alho pode impactar a saúde?

O consumo frequente de alho, particularmente em grandes quantidades ou em jejum, deve ser abordado com cautela. Para indivíduos sob tratamento com anticoagulantes ou medicamentos para o controle da glicemia, o alimento pode intensificar esses efeitos e potencialmente levar a complicações como hemorragia ou hipoglicemia. Este é um ponto crucial que reitera a necessidade de orientação médica ao adotar mudanças significativas na dieta.

Existem alternativas com benefícios semelhantes?

Há outros fitoterápicos capazes de oferecer benefícios comparáveis. Cebola e orégano são exemplos de alimentos que compartilham propriedades benéficas semelhantes. Incorporá-los à dieta pode ser uma maneira eficaz de variar a fonte de nutrientes e compostos bioativos. Este equilíbrio pode ajudar a minimizar o risco de sensibilidades alimentares e maximizar os benefícios à saúde.

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