O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou em suas redes sociais, neste domingo (19), um encontro realizado nos Estados Unidos com o presidente argentino Javier Milei, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a secretária-geral da Presidência da Argentina, Karina Milei.
“Pessoas que estão com uma moral tremenda aqui nos EUA e, certamente, junto com Trump, eles poderão fazer realizações incríveis para argentinos e americanos”, publicou o parlamentar, ao registrar o momento.
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Qual o motivo da viagem?
Eduardo Bolsonaro viajou aos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente eleito, Donald Trump, marcada para esta segunda-feira (20), em Washington. O evento reunirá líderes políticos de vários países.
A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, chegou ao país no último sábado (18) para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia. Bolsonaro está impedido de deixar o Brasil desde que teve o passaporte retido por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta semana, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, rejeitou mais uma solicitação para devolução do documento. Na decisão, Moraes argumentou que existe risco de fuga.
Passaporte de Bolsonaro retido e tentativas de recuperação
Esta é a quarta tentativa de Jair Bolsonaro de reaver o passaporte. A primeira foi logo após a apreensão pela Polícia Federal, em fevereiro de 2024. A segunda ocorreu em outubro do mesmo ano, quando a defesa solicitou a liberação do documento para uma visita a Israel, onde se reuniria com o premiê Benjamin Netanyahu.
O terceiro pedido foi feito ainda em outubro, por meio de recurso protocolado pela equipe jurídica do ex-presidente. Todas as solicitações foram negadas até o momento, mantendo Bolsonaro impossibilitado de viajar ao exterior.
Biden concede perdões a servidores em suas últimas horas no cargo
Horas antes de deixar a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu perdões para figuras-chave da política e do governo, incluindo o general Mark Milley, o médico Anthony Fauci e a ex-deputada republicana Liz Cheney. Os alvos dos perdões incluem pessoas que foram ameaçadas publicamente por Trump, em meio a acusações de perseguição política.
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