
Atualmente, uma influente massa de ar quente e seca está afetando o clima no Brasil, resultando em uma drástica redução da umidade relativa do ar. As regiões Sudeste e Nordeste são as mais atingidas, com índices de umidade atingindo níveis alarmantes. Essa condição climática deve se prolongar até pelo menos o dia 24 de fevereiro de 2025, exacerbando a secura do ar e levantando preocupações relacionadas à saúde e ao meio ambiente.
Embora o verão no Brasil costume apresentar altas temperaturas e elevada umidade, o cenário atual é anômalo. A falta de chuvas expressivas e a intensa exposição solar têm contribuído para a diminuição da umidade, um fenômeno inusual para esta época do ano. Habitualmente, massas de ar úmidas provenientes do oceano ou da Amazônia ajudam a manter a umidade em patamares mais confortáveis.
Quais cidades registraram os menores índices?
Recentemente, várias cidades das regiões Sudeste e Centro-Oeste registraram níveis preocupantemente baixos de umidade relativa do ar. Na segunda-feira, 17 de fevereiro, Niterói, no Rio de Janeiro, registrou apenas 10% de umidade às 15h. Outras cidades também apresentaram baixos índices:
- Silva Jardim-RJ com 14%
- Seropédica-RJ com 15%
- Alegre-ES com 17%.
Em Itaobim-MG, a umidade caiu para 18%, enquanto Irecê-BA observou 20%.
Na terça-feira, 18 de fevereiro de 2025, essa tendência de queda persistiu. Itaobim-MG e Japira-PR assinalaram 14% de umidade às 15h. Montes Claros-MG alcançou 17% no mesmo horário, e Nova Friburgo-RJ 18% ao meio-dia. Silva Jardim-RJ registrou 20% às 14h, confirmando a expansão da baixa umidade por diferentes estados.
Previsões para os próximos dias
A previsão para os próximos dias sugere uma nova redução nos índices de umidade relativa do ar. Espera-se que a umidade permaneça abaixo de 30% em grande parte de Minas Gerais, na região serrana do Rio de Janeiro, além do oeste do Espírito Santo e da Bahia. Essas regiões já enfrentam níveis reduzidos de umidade, e até o final da semana, os índices podem continuar caindo para níveis mais críticos.

Como a baixa umidade do ar afeta a saúde e o meio ambiente?
A baixa umidade relativa do ar pode acarretar diversos efeitos adversos. Entre os mais notáveis, estão problemas respiratórios, o aumento do risco de incêndios florestais e desafios para a agricultura. A saúde da população está em risco, especialmente para indivíduos com doenças respiratórias preexistentes. Além disso, a vegetação enfrenta dificuldades devido à falta de umidade, levando potencialmente a significativas perdas agrícolas.
Para mitigar os efeitos da baixa umidade, recomenda-se que a população aumente a ingestão de líquidos, evite realizar atividades físicas extenuantes durante as horas mais quentes do dia e utilize umidificadores de ar em ambientes fechados. A conscientização sobre os riscos e a implementação de medidas preventivas são fundamentais para enfrentar este período de secura no Brasil.
Como se proteger durante períodos de baixa umidade?
Para se proteger durante períodos de baixa umidade, é crucial adotar várias medidas de precaução. Em primeiro lugar, mantenha-se hidratado bebendo bastante água ao longo do dia. Use hidratantes para a pele para evitar ressecamento e lábios rachados.
É aconselhável utilizar umidificadores de ar nos ambientes internos para melhorar a qualidade do ar e reduzir os efeitos da secura. Evite atividades físicas intensas durante o pico de calor e certifique-se de ficar em locais frescos e à sombra sempre que possível.
Adicionalmente, inclua alimentos ricos em água na sua dieta, como frutas e vegetais, para ajudar a manter a hidratação.
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