prisão temporária

Caso Vitória: suspeito alega álibi, mas esposa contradiz versão

A Polícia Civil prendeu Maicol Antônio Sales dos Santos, 27, suspeito de envolvimento na morte da jovem Vitória Regina, em Cajamar.
Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo – Crédito: Reprodução

A Polícia Civil prendeu Maicol Antônio Sales dos Santos, 27, suspeito de envolvimento na morte da jovem Vitória Regina, 17, em Cajamar, na Grande São Paulo. A decisão ocorreu após a Justiça aceitar o pedido de prisão temporária, embasado, entre outros fatores, no depoimento da esposa do investigado.

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O mandado de prisão foi expedido neste sábado (8) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo os autos, a versão apresentada por Maicol sobre seu paradeiro no dia do crime entrou em contradição com o relato da própria esposa.

Onde estava o suspeito na noite do crime?

Em depoimento, o suspeito afirmou que estava em casa com a esposa na noite de 26 de fevereiro, data do desaparecimento de Vitória. No entanto, ao ser ouvida pelos investigadores, a mulher negou essa informação. Segundo ela, passou a noite na casa da mãe e só reencontrou o marido no dia seguinte.

Além da divergência no relato, vizinhos da residência de Maicol relataram à polícia movimentações atípicas na noite do crime. O Toyota Corolla do suspeito, que costumava ficar estacionado na rua, não foi visto naquela noite. Questionado, Maicol alegou que o veículo permaneceu na garagem, mas a justificativa não convenceu os investigadores.

Com base nesses indícios, a Justiça autorizou a prisão temporária do suspeito por 30 dias, permitindo que a polícia avance nas apurações.

Justiça vê indícios fortes de envolvimento

Na decisão, a juíza Juliana Diniz Junqueira destacou que há “fortíssimos indícios de envolvimento” de Maicol no crime. Segundo ela, todas as frentes de investigação apontam para a participação do suspeito. Além disso, a contradição em seu depoimento foi interpretada como uma possível tentativa de obstrução.

A magistrada também considerou que Maicol poderia influenciar testemunhas e prejudicar o andamento do caso. Por outro lado, a juíza negou o pedido de prisão de Daniel Lucas Pereira, também investigado. No entendimento dela, a ligação de Daniel com o crime já foi, por ora, esclarecida, e ele tem colaborado com as investigações.

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A decisão judicial também autorizou buscas nos endereços dos investigados e a quebra de sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos.


Leia também: Caso Vitória: Entenda como a polícia acabou chegando a prisão de novo suspeito

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