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Operadora de caixa de supermercado cancelava compras para ficar com dinheiro

Uma funcionária de um supermercado foi detida sob suspeita de desviar dinheiro utilizando cartões de cancelamento de gerentes
Uma funcionária de um supermercado foi detida sob suspeita de desviar dinheiro utilizando cartões de cancelamento de gerentes – Crédito: Canva Fotos

Uma funcionária de um supermercado foi detida sob suspeita de desviar dinheiro utilizando cartões de cancelamento de gerentes. O caso veio à tona após uma gerente monitorar a funcionária através de câmeras de segurança e flagrá-la colocando dinheiro no bolso após cancelar transações. A mulher, de 25 anos, confessou o crime e entregou R$ 450 à polícia, além de um cartão de liberação e cancelamento de compras.

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O incidente ocorreu após um pedido de troca de um cupom cancelado no sábado, dia 8. A mulher foi presa em flagrante na terça-feira (11). A advogada do estabelecimento, Mayara Moreira, informou que foram cancelados 239 cupons na loja, que conta com 61 funcionários e 8 operadores de caixa. O desvio teria começado em fevereiro de 2024.

Como o esquema de desvio foi descoberto?

O esquema foi descoberto quando uma gerente tentou localizar um cupom fiscal que havia sido cancelado, mas percebeu que ele não existia. Isso levou a uma auditoria interna para identificar outros cancelamentos suspeitos. A funcionária trabalhava no supermercado desde 2021 e continuou no emprego mesmo após uma troca de proprietário em janeiro de 2024.

Durante a investigação, o celular da funcionária foi apreendido para verificar se havia outras pessoas envolvidas no esquema. No entanto, a mulher afirmou à polícia que agia sozinha. A Polícia Civil continua a investigação para determinar se houve a participação de outros funcionários.

Quais foram as consequências legais para a funcionária?

A funcionária foi presa e encaminhada ao sistema prisional, mas sua prisão em flagrante foi convertida em liberdade provisória. O juiz Guilherme Barros Dominato, da Comarca de Andrelândia, decidiu que a prisão preventiva não era necessária, pois o delito foi cometido sem violência ou grave ameaça. A advogada da mulher preferiu não se manifestar sobre o caso.

Com a investigação em andamento, a empresa continua a auditoria interna para garantir que todos os desvios sejam identificados e corrigidos. A Polícia Civil está analisando o celular da funcionária para buscar evidências de possíveis cúmplices. Enquanto isso, a empresa reforça suas medidas de segurança para evitar futuros incidentes semelhantes.

Leia também: Tentativas de fraudes a consumidores passaram de 837 mil em outubro

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