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Diesel fica R$ 0,17 mais barato para distribuidoras, decide Petrobras

A partir desta terça-feira (1º), o litro do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras ficará mais barato.
A Petrobrás reduzirá seus preços de venda de diesel para as distribuidoras – Crédito: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A partir desta terça-feira (1º), o litro do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras ficará mais barato. A estatal informou nesta segunda-feira (31) que o valor será reduzido em R$ 0,17.

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Com o novo corte, o preço médio do diesel A nas distribuidoras será de R$ 3,55 por litro. A queda representa 4,78%, segundo cálculos da própria empresa.

Queda no preço do diesel chegará ao bolso do consumidor?

A estatal explicou que, ao se considerar a composição final do diesel B, comercializado nos postos com 14% de biodiesel e 86% de diesel A, sua fatia no valor repassado ao consumidor passará a ser de R$ 3,05 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,05 /litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B”, informou a companhia.

A redução anunciada, no entanto, ainda não compensa totalmente o reajuste de R$ 0,22 por litro praticado no início de janeiro. Desde dezembro de 2022, o diesel acumula queda de R$ 0,94 por litro nas distribuidoras, o que representa uma redução de 20,9%.

O preço nos postos é formado por diversos componentes: o valor de venda do combustível pela Petrobras, impostos federais (PIS e Cofins), imposto estadual (ICMS), custo do biodiesel (misturado na proporção de 14%) e as margens de distribuição e revenda.

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o combustível estava R$ 0,08 por litro acima da paridade internacional nesta segunda-feira (31), o que significa que o produto nacional ainda custava mais que o importado.

O diesel influencia diretamente no custo do transporte de cargas no País, já que a maior parte da distribuição é feita por caminhões. O impacto, no entanto, não é igual para todos os setores. Produtos com menor valor agregado, como alimentos, tendem a sentir mais a variação do diesel do que eletrodomésticos ou veículos.

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