tragédia

Bebê de grávida mantida viva por aparelhos morre com 1 dia de vida

bebê
Créditos: Reprodução/Arquivo pessoal

O caso de Joyce Sousa Araújo, uma jovem de 21 anos que sofreu um aneurisma e teve morte cerebral decretada, comoveu a cidade de Rondonópolis, no Mato Grosso. Joyce estava grávida e, após complicações, o bebê Adryan Miguel Sousa Borges nasceu prematuramente na manhã de 24 de janeiro de 2025. Com 900 gramas, Adryan foi levado à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI), mas não resistiu e morreu menos de 24 horas depois.

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Os aparelhos que mantinham Joyce viva foram desligados após o nascimento de seu filho, enquanto a família se preparava para levar seu corpo para Araguaína, no Tocantins, onde a família residia anteriormente. A Santa Casa de Rondonópolis foi a responsável por acompanhar o caso e expressou suas condolências, afirmando que todos os esforços foram feitos para salvar o bebê, mas a condição extrema de prematuridade tornou isso impossível.

Como aconteceram as complicações de saúde de Joyce?

No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce Souza Araújo começou a sentir-se mal em Jaciara, a 148 km de Cuiabá. Ela foi levada ao hospital do município, onde seu quadro se agravou rapidamente, resultando em desmaio e necessidade de transferência para a Santa Casa de Rondonópolis. Lá, Joyce passou por diversas intervenções médicas devido ao inchaço no cérebro, culminando em um procedimento para aliviar a pressão intracraniana.

Os médicos precisaram antecipar o parto de Adryan devido a uma complicação respiratória sofrida por Joyce. Inicialmente, havia a previsão de que o nascimento ocorresse em fevereiro, quando a gestação completaria sete meses, mas a necessidade médica exigiu a antecipação. Infelizmente, apesar dos esforços, Joyce teve morte cerebral confirmada em 1º de janeiro de 2025.

Como a família enfrentou a tragédia?

João Matheus Silva, esposo de Joyce, e a família enfrentaram tempos difíceis com a situação inesperada. Juntos há seis anos, o casal havia se mudado para Mato Grosso com suas duas filhas pequenas em busca de melhores oportunidades de trabalho. João estava empregado como ajudante em uma ferrovia, enquanto Joyce trabalhava como vendedora até a gravidez.

Após o nascimento e falecimento de Adryan, a dor foi intensa para a família, que testemunhou a dificuldade de perder não apenas o bebê, mas também Joyce. Os avós paternos também estiveram presentes durante todo o processo, desde a transferência hospitalar até o parto, proporcionando suporte a João.

Qual a reação da comunidade e dos hospitais envolvidos?

A Santa Casa de Rondonópolis divulgou uma nota lamentando a perda de Adryan e Joyce, destacando todos os esforços empregados para oferecer a melhor assistência clínica possível, apesar das condições críticas apresentadas. A comunidade também demonstrou solidariedade à família, conscientizando sobre a importância do monitoramento da saúde de gestantes para evitar complicações semelhantes.

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