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Diretor-geral da PRF se torna réu por improbidade administrativa

Published 25/11/2022
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Silvinei Vasques é acusado de usar seu cargo de forma indevida (Crédito: Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, se tornou réu por improbidade administrativa. O juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou a ação do Ministério Público Federal (MPF) movida contra Vasques.

O MPF apresentou o pedido no dia 15 de novembro e argumentou que Silvinei Vasques se aproveitou de sua posição ao, por exemplo, ter pedido votos para o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições, nas quais foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A PRF declarou por meio de uma nota que “acompanha com naturalidade a determinação de citação” do diretor-geral e que a Justiça “não acatou o pedido formulado pelo órgão ministerial de afastamento imediato” de Silvinei Vasques. A corporação ainda informou que o diretor-geral da PRF está em período de férias e por isso não sabem dizer se foi informado sobre a decisão.

O juiz José Arthur Diniz Borges deu 30 dias para que o réu apresente defesa. Na decisão da última quinta-feira, determinou também que a União Federal tem 15 dias para se manifestar e garantir que a gestão de pessoal da PRF informe, até o dia 7 de dezembro, “qual situação funcional do policial rodoviário federal Silvinei Vaques ao término do afastamento das férias”.

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