CRIMES ELEITORAIS

Ministério Público do Trabalho registra 2.481 denúncias de assédio eleitoral no segundo turno

Funcionários da instituição ficaram de plantão durante o fim de semana para receberem denúncias de última hora, que representaram 11% do valor total.

Ministério Público do Trabalho registra 2.481 denúncias de assédio eleitoral no segundo turno
No primeiro turno, viralizou caso de patrão no Pará que ameaçou fechar metade de suas fábricas caso Lula ganhasse. (Reprodução/Redes sociais)

Desde o início do segundo turno, a partir do dia 3 de outubro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou 2.481 queixas de assédio eleitoral. Apenas no fim de semana que antecede o dia de votação, entre as 18h de sexta-feira (28) e as 11h deste domingo (30), o MPT recebeu 238 denúncias.

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Ao todo, são 1.895 empresas denunciadas pelos seus funcionários, um aumento de 1.933% em relação ao mesmo período nas eleições de 2018. Naquele ano, o MPT recebeu 212 queixas de 98 empresas.

A região Sudeste carrega o maior número dessas denúncias, com 979 registros. Sul (735) e Nordeste (432) aparecem na sequência com 735 e 432 queixas, respectivamente. Norte e Centro-Oeste tem a menor quantidade, com 129 e 206 denúncias em cada uma das regiões.

Em relação aos estados, o Ministério Público do Trabalho aponta que Minas Gerais conta com o maior número de casos de assédio eleitoral registrados: 571. Em seguida, vem o Paraná, com 282; São Paulo, com 260 e Rio Grande do Sul, com 231.

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O crime de assédio eleitoral ocorre quando uma empresa tenta subornar, intimidar ou ameaçar os funcionários para votarem em determinado candidato. Os empresários podem ser punidos pela Justiça Eleitoral e pela Justiça do Trabalho, com punições que podem chegar a quatro anos de prisão e multa.

As denúncias de assédio eleitoral podem ser feitas no site do MPT ou pelo aplicativo de denúncias de crimes eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o “Pardal“, disponível para Android e iOS. A denúncia pode ser sigilosa.

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