execução em Guarulhos

Investigação sobre morte de delator do PCC revela novo mandante, diz polícia

A Polícia Civil de São Paulo identificou um novo mandante no assassinato do delator do PCC Antonio Vinicius Gritzbach.
Polícia conclui inquérito sobre execução do delator do PCC – Crédito: Reprodução/Globo

A Polícia Civil de São Paulo identificou um novo mandante no assassinato do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antonio Vinicius Gritzbach, morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2024. Segundo relatório final da investigação, ao qual a CNN teve acesso nesta segunda-feira (17), o crime teve mais de um mentor.

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O segundo suspeito apontado é Diego dos Santos Amaral, conhecido como Didi. De acordo com os investigadores, ele tem ligações com o PCC e envolvimento com o tráfico de drogas. Além disso, possui passagens criminais por estelionato e adulteração de sinal identificador de veículo.

Outro nome já identificado pela polícia é o do traficante Emílio de Carlos Gongorra Castilho, conhecido como João Cigarreiro. Ele também é acusado de planejar a execução do empresário.

Como aconteceu o crime ligado ao PCC?

A execução ocorreu por volta das 16h10 do dia 8 de novembro de 2024, próximo ao Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Segundo a Polícia Militar, cerca de cinco homens desembarcaram de um carro preto e dispararam contra Gritzbach.

Pouco depois, um veículo com as mesmas características foi encontrado abandonado em uma avenida próxima ao aeroporto.

Imagens de segurança mostram dois homens saindo do carro na área de embarque e desembarque. O empresário, ao perceber a movimentação e os primeiros tiros, tentou fugir pulando uma mureta, mas foi atingido e morreu no local.

Investigação e operação policial

No dia 13 de fevereiro, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) deflagrou uma operação para capturar um dos mandantes da execução. As investigações seguem em andamento para esclarecer o envolvimento de outros suspeitos e a motivação completa do crime.

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O assassinato de Gritzbach está ligado à guerra interna dentro do PCC. Ele era considerado um delator da facção e teria passado informações sigilosas às autoridades antes de ser morto.

Leia também: Homem é baleado e morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em SP

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