
O traficante Fabrício Santos da Silva, o ‘Guri’, líder da facção criminosa ‘Os Manos’, que atuava em conjunto com o PCC (Primeiro Comando da Capital), vai permanecer recolhido no presídio federal de Campo Grande, onde cumpre pena. A decisão é da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que apesar das alegações de ameaça e coação negou habeas corpus.
Condenado a 70 anos de prisão, ele estava preso na cadeia pública de Porto Alegre (RS), mas fugiu após ter a prisão relaxada por ser hipertenso e ter doença neurológica. Fabrício agia com o PCC e era um dos maiores fornecedores de entorpecentes naquela região. Em agosto de 2020, foi capturado pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, na cidade de Hernadárias, na linha internacional com o município paranaense de Foz do Iguaçu.
Em seguida, foi extraditado ao Brasil e enviado para o presídio na capital sul-mato-grossense. Assim, ingressou com habeas corpus no STJ contra decisão do juízo estadual do Rio Grande do Sul, que deferiu a renovação da permanência no período entre novembro de 2021 até novembro de 2022, com possibilidade de renovação. A defesa alegava que o referido juízo não tinha competência para decidir sobre a situação.
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