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Ministro da Infraestrutura diz que chapa Lula-Alckmin soa incoerente

Published 21/03/2022
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Luiz Inácio Lula da Silva ex-presidente do Brasil discursa durante as comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos e Restauração da Democracia na Argentina na Plaza de Mayo em 10 de dezembro de 2021 em Buenos Aires, Argentina. (Crédito: Marcos Brindicci/Getty Images)

O atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse em entrevista ao programa “Em Foco”, na Globonews, que provavelmente se filiará ao PL para disputar o governo de São Paulo.

Ele afirmou que ainda não decidiu e que não vê constrangimento em se filiar ao partido de Valdemar Costa Neto, que foi condenado no mensalão. “Acho que problemas todos os partidos têm, as pessoas têm, as pessoas pagam pelos seus erros, aprendem, e têm que ter oportunidade de recomeçar. Eu acredito no recomeço, acredito na nova caminhada. Hoje, tenho uma excelente relação com todos”.

Tarcísio, que vai deixar o governo para disputar o Palácio dos Bandeirantes, vai ter como adversário, entre outros, Fernando Haddad (PT). Uma das estratégias do PT é usar o ex-governador Geraldo Alckmin como cabo eleitoral para angariar votos no interior de São Paulo.

Para o ministro da Infraestrutura, no entanto, o movimento de Alckmin de se unir ao ex-presidente Lula soa “incoerente”. “Tenho respeito muito grande por ele, pelo que construiu. No entanto, entendo que essa guinada que deu não foi compreendida por seu eleitorado, conservador, mais à direita, liberal na economia. Acho que ninguém compreendeu exatamente esse movimento. Então, quando ando, sobretudo no interior, e começo a conversar com as pessoas, tenho feito aí muita conversa com muita gente, ninguém compreende exatamente a razão pela qual ele fez essa derivação e mostra certa incoerência”.

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