SETE ANOS DEPOIS

Polícia revela causa da morte de homem encontrado dentro de geladeira

A companheira de Celso Adão Portella, uma técnica de enfermagem de 37 anos, foi indiciada por ocultação de cadáver

Polícia revela causa da morte de homem encontrado dentro de geladeira
Casa onde o corpo foi encontrado – Crédito: Reprodução/Jairo Júnior

Celso Adão Portella, homem que encontrado morto dentro de uma geladeira, faleceu há cerca de sete anos vítima de uma queda da própria altura, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe divulgadas esta segunda (18).

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O corpo de Celso estava em uma mala dentro da geladeira de um apartamento e foi localizado durante uma ordem de despejo, em 20 de setembro deste ano. A companheira dele, uma técnica de enfermagem, de 37 anos, foi indiciada por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha dela. O advogado e jornalista Celso teria 80 anos.

“Foi evidenciada uma fissura na parte frontal do crânio. Isso indica que ele teve um traumatismo craniano, decorrente de uma possível queda, visto que a fissura era diminuta, não podia ter sido causada por nenhum instrumento contundente, nenhuma ação contusa”, disse o perito e diretor do Instituto Médico Legal de Sergipe, Victor Barros.

De acordo com o diretor da perícia, não foi possível determinar se houve ou não homicídio. “A perícia não é capaz de informar se essa queda foi espontânea, ou seja, se ele escorregou e caiu, ou se ele foi empurrado. Vale ressaltar que ele era uma pessoa com mobilidade reduzida, visto que tinha uma enfermidade no joelho, fato que gerou o implante de uma prótese. Tinha também diagnóstico de doença de Parkinson, o que também contribui para a perda de mobilidade”, detalhou Victor.

Segundo a perícia, Celso Adão Portella caiu, bateu a cabeça e entrou em um chamado “intervalo lúcido”. “É o tempo em que o sangue começa a se acumular na caixa craniana. Quando chega no momento em que o sangue já é vultoso, ele gera um processo intracerebral, que gera o coma, e em seguida, a morte”, explicou Barros.

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A companheira de Celso acabou presa por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha dela, de quatro anos, que morava no imóvel onde o corpo foi encontrado.

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