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Quem era Giovana Pereira, jovem encontrada enterrada em sítio de empresário?

A menina de 16 anos estava desaparecida desde dezembro de 2023; A família acredita que o empresário está envolvido

A menina de 16 anos estava desaparecida desde dezembro de 2023; A família acredita que o empresário está envolvido na morte de Giovana.
Jovem foi encontrada no interior de São Paulo – Créditos: Reprodução

Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, foi a jovem encontrada morta e enterrada em um sítio pertencente ao empresário Gleison Luís Menegildo, em Nova Granada, interior de São Paulo. Ela estava desaparecida desde dezembro de 2023.

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Segundo sua mãe, Patrícia Alessandra Pereira, Giovana era uma jovem dedicada, próxima da mãe, com grandes ambições e que sonhava em fazer um intercâmbio para o Canadá. Ela tinha acabado de concluir o ensino médio e desejava começar a trabalhar, apesar da boa condição financeira da família.

Quem era Giovana?

Giovana havia decidido morar com uma amiga em outubro de 2023. A mãe da jovem revelou que não fazia ideia de que a filha havia solicitado um emprego a Gleison Luís Menegildo, dono do sítio onde o corpo foi encontrado.

“Ela sempre falou que queria trabalhar, mas eu dizia que não tinha necessidade. Meus filhos sempre tiveram o que precisavam”, afirmou Patrícia em entrevista em Diário do Centro do Mundo. Mesmo assim, a jovem parecia determinada a seguir seus próprios caminhos.

Para a família, a situação não condiz com o comportamento da menina. “Mesmo que ela tenha pedido emprego, por que ele chamou uma menina de 16 anos às 19h30 para ir a uma empresa? Minha filha tinha orientação e instrução, nunca faria nada disso do que estão falando. Ela não era uma menina jogada”, enfatizou a mãe.

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A polícia investiga a versão dos fatos apresentada por Menegildo, que alegou ter conhecido Giovana por meio de um aplicativo de encontros e que ela teria feito uso de drogas no sítio.

Versão do dono do sítio

Gleison Luís Menegildo relatou à polícia que encontrou Giovana após conversar com a jovem por meio de aplicativos de encontro. Ela teria utilizado drogas e passado mal.

O empresário alega que tentou reanimar Giovana, mas sem sucesso. Em desespero, ele teria então decidido enterrar o corpo. O caseiro do local, Cleber Danilo Partezani, confessou ter ajudado a enterrar o corpo a pedido do patrão, revelando a polícia que foi solicitado a abrir um buraco e manter segredo sobre o ocorrido.

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O corpo da jovem foi encontrado junto a pertences como um anel, uma pulseira, uma sacola com o celular, uma mochila com roupas e maquiagens. Ambos os suspeitos pagaram fiança e responderão em liberdade.

A investigação policial segue em andamento. O advogado dos suspeitos, Carlos Sereno, afirma que o laudo necroscópico confirmará a morte por overdose, enquanto a família de Giovana questiona muitos pontos da versão dos suspeitos.

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