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Recorde de ônibus queimados no Rio afeta passageiros e gera prejuízo de R$ 37 milhões

Published 24/10/2023
Recorde de ônibus queimados no Rio afeta passageiros e gera prejuízo de R$ 35 milhões

Avenida Brasil, no Rio, interditada (Crédito Foto: TV Globo/Reprodução)

O recorde de 35 ônibus incendiados em um dia causou prejuízo financeiro que ultrapassa os R$ 37 milhões. A cifra se refere apenas aos veículos destruídos.

Porém, o transtorno para quem precisa dos ônibus para os deslocamentos pelo Rio de Janeiro é incalculável. Na opinião de especialistas, os próximos dias serão complicados para moradores e trabalhadores da Zona Oeste da cidade.

Dados levantados pela Globonews apontam que 70% das pessoas que se deslocam na capital fluminense utilizam o transporte de ônibus coletivo.

Os ataques desta última segunda-feira (23) queimaram 30 ônibus comuns e 5 veículos do BRT. No total, o prejuízo alcança mais de R$ 37 milhões.

Atualmente a Zona Oeste tem 2,6 milhões de habitantes, o que representa aproximadamente 41% da população carioca. A região possui 40 bairros e 70% do território total do município.

A morte de um miliciano provocou um dia de terror na Zona Oeste do Rio na tarde desta segunda-feira. Os veículos foram queimados a mando de criminosos na região, no dia com mais coletivos incendiados na história da cidade, segundo o Rio Ônibus.

Entre os coletivos queimados, 20 são da operação municipal, 5 do BRT e outros de turismo/fretamento. Outros veículos e pneus também foram incendiados, fechando diversas vias em bairros como Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra, Tanque e Campinho; mais de um milhão de pessoas vive nesta área.

Passageiros tiveram que deixar alguns dos coletivos às pressas momentos antes de os criminosos atearem fogo aos ônibus.

Pelo menos 12 suspeitos de ataques a ônibus foram presos. O governador Cláudio Castro (PL) classificou os autores dos ataques a transportes como “terroristas” e disse que fará caça a três chefões do crime. “Esses três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, afirmou.

 

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