No começo de 2025, a Região Sul do Brasil foi palco de condições climáticas extremas. Episódios de chuva forte, ventania e granizo marcaram o início do ano nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. As temperaturas elevadas potencializaram os fenômenos meteorológicos durante os primeiros dias de janeiro.
Nesta quinta-feira, 2 de janeiro, o Sul do Brasil ficou em alerta devido ao deslocamento de uma frente fria sobre o Rio Grande do Sul. Essa frente fria foi acompanhada por um ciclone extratropical, que se movia ao longo da costa da Argentina, devendo atingir o litoral uruguaio até o final do dia. Áreas em vermelho no mapa meteorológico indicavam risco elevado de temporais, especialmente nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba.
Quais os fatores que contribuíram para o calor e temporais intensos?
A quinta-feira continuou quente em toda a região Sul, com novas pancadas de chuva previstas para o período da tarde e noite. Os três estados estavam sob ameaça de raios e ventos fortes, com rajadas entre 60 km/h e 80 km/h, além do risco contínuo de granizo. Apenas o sudoeste e o oeste do Rio Grande do Sul estavam isentos da expectativa de chuva.
Na sexta-feira, a frente fria seguiu rumo ao Paraná, trazendo novamente sol e condições de tempo seco para o Rio Grande do Sul. Porém, os termômetros continuaram a registrar altas temperaturas à tarde. Durante esse período, Santa Catarina e Paraná ainda enfrentaram chuvas intermitentes.
Impactos das chuvas no Sul do Brasil no início de 2025
O primeiro dia de 2025 foi marcado por granizo, notadamente em São Joaquim, na serra catarinense. Na cidade de Jandaia, interior do Paraná, os temporais deixaram um rastro de destruição. A queda de árvores e o dano a vitrines de estabelecimentos evidenciaram a intensidade das tempestades. No mesmo dia, foram registradas temperaturas extremamente elevadas em cidades do Rio Grande do Sul, como São Borja e São Luiz Gonzaga, com máximas de 37,7°C.
Qual foi a potência dos ventos durante os temporais?
Rajadas de vento superiores a 60 km/h foram registradas em toda a Região Sul. No Rio Grande do Sul, o aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, registrou ventos de 69 km/h, enquanto a base aérea de Canoas teve rajadas de 73 km/h. Em Rio Pardo, o Instituto Nacional de Meteorologia observou ventos que chegaram a 98 km/h.
Santa Catarina e Paraná também sofreram com fortes ventos. Curitibanos e Araranguá, em Santa Catarina, registraram ventos de cerca de 62 km/h. No Paraná, Joaquim Távora e o aeroporto de Maringá também foram afetados por rajadas superiores a 60 km/h.
Em resumo, o início de 2025 mostrou-se desafiador para a Região Sul do Brasil, com um clima extremo que afetou diretamente a vida dos moradores e causou estragos econômicos. Os padrões climáticos observados trouxeram preocupações sobre a frequente intensidade dos eventos climáticos na região. A necessidade de um sistema de alerta eficaz torna-se cada vez mais essencial para mitigar os impactos de tais fenômenos na sociedade.
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