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Superdotada: quem é a médica brasileira de 57 anos que entrou para sociedade de QI?

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Médica de 57 anos é a pessoa mais velha a entrar para sociedade de superdotados -Créditos: Reprodução

Dra. Elodia Ávila, renomada médica e cirurgiã plástica, ganhou destaque não apenas por suas contribuições à medicina, mas também por uma descoberta surpreendente em sua vida pessoal. Aos 57 anos, ela foi identificada como superdotada, entrando para a ePiq Society, uma sociedade internacional que reconhece pessoas com habilidades cognitivas excepcionais.

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Seu percurso até esta revelação aconteceu sem querer. Dra. Ávila, sempre reconhecida por sua eficiência e capacidade intelectual, fez um teste de QI supervisionado e cientificamente validado. A prova revelou um resultado de 141 pontos que, junto com um exame genético do projeto GIP (Genetic Intelligence Project), confirmou suas notáveis habilidades cognitivas.

Como a descoberta da superdotação influenciou sua vida?

“Eu sempre soube que era diferente desde a infância, mas nunca me importei muito com isso. Para mim, ser diferente era apenas minha personalidade”, explica a médica. A confirmação de sua superdotação não a limitou apenas à área médica. Na verdade, seus interesses vão além da cirurgia plástica: Dra. Ávila apresenta um podcast, está envolvida em pesquisas científicas publicadas e participa ativamente de grupos de apoio a superdotados.

Recentemente, ela concluiu uma pós-graduação em Neurociências e já planeja novos rumos para a sua carreira. Aos 60 anos, a profissional está determinada a se envolver em pesquisas sobre longevidade. Ela pretende usar suas habilidades não apenas em benefício próprio, mas também em prol da sociedade, ajudando pessoas a viverem melhor.

A médica está sozinha nesse descobrimento?

A história de Dra. Ávila não é única. Diversas pessoas ao redor do mundo foram identificadas como superdotadas em diferentes fases da vida, demonstrando que o potencial cognitivo pode ser descoberto tardiamente. Esses exemplos incluem Daphne Selfe no Reino Unido, Dr. Kevin Finnegan nos Estados Unidos e Christina White na Austrália. Todos eles, em comum com Dra. Ávila, descobriram seus elevados QIs já na maturidade e dedicaram-se a novas jornadas em suas vidas.

Quais são os impactos das descobertas tardias de superdotação?

Os casos de descobertas tardias de superdotação nos lembram que a capacidade intelectual não tem prazo limitado para ser reconhecida. Identificar habilidades excepcionais em qualquer idade pode abrir portas para novas oportunidades e desafios. Além disso, explorar esse potencial pode ter efeitos positivos tanto na vida pessoal quanto na sociedade.

Esses indivíduos, frequentemente, utilizam suas descobertas para melhorar suas próprias vidas e contribuir significativamente em suas áreas de atuação. Com o exemplo de Dra. Ávila, é evidente que a idade não impede o autoconhecimento e a busca por novas metas, servindo de inspiração para muitos.

Leia também: Artista brasileiro entra para organização de pessoas superdotadas

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