Treze cidades do estado de São Paulo com cerca de 190 mil eleitores tiveram eleições suplementares ontem (3) para eleger novos prefeitos e vice-prefeitos. A diplomação dos eleitos será em 8 de novembro.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), em Angatuba venceram Nicolas Basile e Sandro Rodrigues pela coligação Renasce Angatuba, com 65,86% dos votos válidos; em Anhembi, foram Motinha e Alex Lambari pela coligação Mais Tempo para Muito Mais, com 45,56% dos votos válidos; em Apiaí, Sérgio da Padaria e Polaco Moura pela coligação #vamosjuntoscomgestaoetrabalho, com 48,42% dos votos válidos; em Cajati, os eleitos foram Luiz Koga e Ronaldo de Oliveira Pinto, do PSDB, com 51,5% dos votos válidos.
Houve eleições suplementares ainda em Campina do Monte Alegre, onde venceram Tiago do Zé Dito e Edimilson pela coligação Juntos de Novo, é a Vontade do Povo!, com 57,73% dos votos válidos; em Guaíra, com a vitória de Junão e Zé Carlos Soares pela Respeito e Amor por Guaíra, com 52,96% dos votos válidos; em Itaoca, com Trannin e Aluizio, da coligação Itaoca Continua Unida, únicos candidatos das eleições, com 100% dos votos válidos; em Mendonça, com Juliano Souza de Oliveira e Moisés Kfouri pela coligação Unidos por Mendonça, com 51,95% dos votos válidos.
Em Mineiros do Tietê, Geziel e Bete da Farmácia, pela coligação O Povo Já Escolheu e Quer Mineiros no Caminho Certo tiveram 62,31% dos votos válidos; em Piacatu, foram escolhidos Ricardo Lemes e Bia Ramos pela coligação Juntos somos mais fortes, com 57,37% dos votos válidos; em Santo Antônio do Jardim, o povo elegeu Osvaldo Moreira (Neguinho) e Thiago Krauss, pela coligação Renovação com Prefeito em Ação com 48,75% dos votos válidos; em São Lourenço da Serra, foram eleitos Felipe e Daniel Fukuda, do PSDB, com 76,59% dos votos válidos; e em Trabiju, Marcelo Fonseca e João Francisco pela coligação Honestidade e Amor por Trabiju, com 59,90% dos votos válidos.
A eleição suplementar em Leme, prevista para a mesma data, foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o TRE-SP, nos municípios que concluíram a revisão biométrica obrigatória em 2019, quem não compareceu ao procedimento teve seu título cancelado. Devido à pandemia, a Justiça Eleitoral suspendeu, apenas para permitir o voto nas eleições de 2020, o cancelamento do documento. Mas agora, nesse novo pleito, o título de quem não fez o cadastro biométrico está novamente cancelado e não foi possível votar.
Quem tinha a obrigatoriedade de votar neste domingo e não o fez, tem até 2 de dezembro deste ano para justificar sua ausência às urnas ao juízo eleitoral, por meio do e-Título, do Sistema Justifica ou pelo encaminhamento do formulário “Requerimento de Justificativa Eleitoral” ao cartório eleitoral. O acolhimento ou não da justificativa fica a critério do juiz eleitoral.
(Agência Brasil)