A denúncia do MP foi aceita pela Justiça nesta terça-feira (22) e três homens viram réus pela morte de Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca. A denúncia apontou que todos agiram “com vontade livre e consciente de matar”.
Nesta segunda-feira (21), o MP solicitou a prisão preventiva dos acusados Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva. O MP afirma que Moïse foi agredido “como se fosse um animal peçonhento”.
De acordo com o portal G1, o juiz responsável pelo caso, Tula Correa de Mello, concorda com o argumento da denúncia, em que afirmam que a prisão preventiva dos acusados se faz necessária, para que não haja risco à garantia da ordem pública.
A denúncia aponta diversos fatos, como o crime ter sido praticado por motivo fútil, já que a motivação conhecida é o fato de Moïse ter solicitado o pagamento de uma dívida de trabalho no quiosque. Além disso, apontam que o crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que foi imobilizada. O jovem congolês foi agredido com taco de beisebol, socos, chutes e tapas.
As imagens das câmeras de segurança do quiosque em que tudo ocorreu, localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, demonstraram o ocorrido. Moïse foi morto com pauladas, após ser imobilizado e estar indefeso diante dos três acusados. Dois dos homens que participaram do crime deram cerca de 30 pauladas na vítima.