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BNDES firma primeiro empréstimo em moeda chinesa com Banco de Desenvolvimento da China

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oficializou sua primeira operação de empréstimo em moeda chinesa.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil há 15 anos – Crédito: Ricardo Stuckert/PR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oficializou, nesta quarta-feira (20), sua primeira operação de empréstimo em moeda chinesa. O acordo foi firmado com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês), durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil.

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A operação, avaliada em RMB 5 bilhões (cerca de R$ 4 bilhões), terá prazo de até três anos. Os recursos serão utilizados pelo BNDES para financiar investimentos em setores estratégicos da economia brasileira. Essa parceria representa um marco na cooperação financeira entre os dois países, ao fortalecer o uso de moedas locais em transações bilaterais.

BNDES e China fortalecem cooperação econômica

Além do empréstimo, os dois países firmaram 37 acordos de cooperação em áreas estratégicas, como agronegócio, educação, tecnologia e investimentos. Os pactos abrangem iniciativas voltadas para o aumento da produtividade agrícola, o intercâmbio acadêmico entre universidades, a inovação tecnológica em setores industriais e o fortalecimento das infraestruturas energética e logística. Os documentos foram assinados por Xi Jinping e o presidente brasileiro durante reuniões realizadas em Brasília.

A China, que ocupa o posto de principal parceiro comercial do Brasil há 15 anos, tem um papel central na balança comercial brasileira. O Ministério das Relações Exteriores apontou que, em 2023, a corrente de comércio entre os países alcançou o recorde de US$ 157,5 bilhões, consolidando a relevância desse relacionamento econômico.

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De janeiro a outubro de 2024, o intercâmbio comercial entre as duas economias já somou US$ 136,3 bilhões. As exportações brasileiras chegaram a US$ 83,4 bilhões, impulsionadas principalmente pela venda de commodities como soja e minério de ferro, enquanto as importações somaram US$ 52,9 bilhões, com destaque para produtos industriais e eletrônicos. O saldo positivo para o Brasil foi de US$ 30,4 bilhões, refletindo a força do superávit.

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