Governo decide não cobrar o novo seguro obrigatório para veículos

Governo decide não cobrar o novo seguro obrigatório para veículos
Veículos na avenida – Créditos: depositphotos.com / junpinzon

A volta do seguro obrigatório para veículos, agora chamado SPVAT, enfrenta desafios em 2024. Após sua sanção, Minas Gerais e o Distrito Federal se negaram a aderir ao convênio para a cobrança com o IPVA, colocando em risco a implementação da nova taxa.

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O DPVAT foi extinto em 2021 pelo governo de Jair Bolsonaro. A extinção ocorreu com base no argumento de que havia recursos suficientes em reservas para cobrir indenizações, mas com o esvaziamento dessas reservas em 2023, houve a necessidade de criar uma nova política para garantir o pagamento das compensações às vítimas de acidentes de trânsito.

O que é o SPVAT e como ele funcionará?

O SPVAT, substituto do DPVAT, garante indenizações a vítimas de trânsito em casos de morte, invalidez e custos médicos. A Caixa Econômica Federal agora é responsável pela gestão e pagamento dessas indenizações.

A arrecadação do SPVAT será distribuída sob um novo modelo financeiro. Até 40% dos recursos angariados serão destinados a estados e municípios para o transporte coletivo. Outros 40% cobrirão a assistência médica e hospitalar das vítimas de trânsito, enquanto 5% do total arrecadado contribuirá para a Seguridade Social no contexto do Sistema Nacional de Trânsito.

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Ilustração de boleto para pagamento do IPVA – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Qual será o valor da nova cobrança do SPVAT?

O valor fixo do SPVAT é estimado entre R$ 50 e R$ 60, conforme revelado por Jacques Wagner, líder do governo no Senado. Este montante será cobrado anualmente dos proprietários de veículos como carros e motos, a partir de 2025. Com o gerenciamento cedido à Caixa Econômica Federal, espera-se mais eficiência e transparência nos processos relacionados ao seguro.

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Por que alguns estados resistem à implementação do SPVAT?

A razões por trás da resistência de estados como Minas Gerais e o Distrito Federal em adotar o SPVAT são diversas. O convencimento de que a integração do novo seguro com o IPVA criaria um impacto administrativo e financeiro adverso é uma delas.

Além disso, os governos locais talvez julguem que o retorno financeiro para os estados não justificaria os custos e o trabalho administrativo envolvidos na arrecadação e gestão do SPVAT.

  • Minas Gerais e Distrito Federal emitem preocupações quanto ao impacto administrativo do SPVAT.
  • Questões relacionadas à eficiência e custos adicionais são pontos de resistência para alguns governadores.
  • A implementação do SPVAT aguardará ajustes para alinhar expectativas entre governo federal e estados.

A cada evolução e reforma no sistema de seguros de trânsito, o foco permanece na proteção e suporte às vítimas, garantindo que os direitos das pessoas acidentadas sejam respeitados e atendidos prontamente. O novo desenho do SPVAT pode gerar discussões, mas reflete uma tentativa de criar um balanço entre responsabilidade social e viabilidade econômica no contexto brasileiro.

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