Lula sanciona nova lei que entra em vigor em 2025

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Presidente Lula – Créditos: depositphotos.com / casadaphoto

No início de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n.º 4.932/2024, que restringe o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, em instituições públicas e privadas de educação básica no Brasil. A medida visa proteger a saúde mental e física de crianças e adolescentes, durante aulas e intervalos, com exceções apenas para finalidades pedagógicas ou casos de acessibilidade especial.

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A nova regulamentação visa criar um ambiente escolar mais focado e propício ao aprendizado. A decisão foi elogiada pelo Congresso e pela comunidade educativa, baseando-se em exemplos internacionais que mostram resultados positivos em relação a questões de comportamento e rendimento escolar.

Quais são as justificativas para a restrição dos dispositivos eletrônicos?

Analisando estudos recentes, muitos educadores apontam preocupações com o uso excessivo de telas por crianças e adolescentes. O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 revelou que 80% dos estudantes brasileiros relatam dificuldades de concentração em aulas de matemática devido ao uso de celulares. A distração causada por esses dispositivos é um dos principais fatores que afetam o desempenho acadêmico.

Além disso, há uma crescente preocupação com a saúde mental dos jovens, devido à exposição precoce a conteúdos impróprios e o impacto negativo das redes sociais. Diante dessas evidências, a nova lei busca promover um uso mais equilibrado e consciente da tecnologia, em benefício do processo educacional.

Como a implementação da lei será conduzida pelas escolas?

As redes de ensino e escolas devem desenvolver estratégias para educar estudantes sobre o sofrimento psíquico associado ao uso descontrolado de dispositivos. A criação de espaços de escuta e programas de conscientização é essencial para uma implementação eficaz. Dentro desse contexto, a atuação dos professores e o envolvimento das famílias são elementos cruciais para orientar os alunos sobre o uso responsável da tecnologia.

As instituições terão autonomia para definir como aplicar as regras, mas devem seguir diretrizes fornecidas pelo Ministério da Educação para garantir que todos os estudantes tenham acesso a um ambiente educativo saudável e equilibrado.

Criança usando celular na escola – Créditos: depositphotos.com / jet_po.mail.ru

De que forma a tecnologia pode ser integrada ao ensino sem prejudicar o aprendizado?

A nova legislação não busca eliminar a tecnologia das salas de aula, mas sim promover seu uso responsável e pedagógico. Professores são encorajados a integrar ferramentas digitais de maneira estruturada, como recursos audiovisuais para projetos de ciências humanas e naturais. O uso de apresentações digitais, vídeos educativos e plataformas interativas pode enriquecer o aprendizado quando adequadamente direcionado.

Com a proibição dos celulares, há uma oportunidade de explorar metodologias ativas que colocam o aluno no centro do aprendizado, garantindo uma participação mais efetiva e menos distrativa. Isso também abre espaço para maior interação social entre os estudantes, fortalecendo o diálogo e a colaboração na sala de aula.

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Qual é a expectativa para a eficácia dessa nova lei?

Especialistas em educação acreditam que a restrição do uso de dispositivos móveis nas escolas terá impactos significativos no desempenho acadêmico e no bem-estar dos alunos. Com a diminuição das distrações causadas pelo uso indiscriminado de celulares, espera-se uma melhoria na capacidade de concentração dos alunos e, consequentemente, no aprendizado.

Além disso, a interação social e o engajamento dos alunos em atividades presenciais podem ser incentivados, criando um ambiente escolar mais colaborativo e dinâmico. Esse cenário pode promover uma educação mais humanizada, essencial para o desenvolvimento integral dos jovens.

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