MERCADO IMOBILIÁRIO

Preço de imóveis cresceu mais de 50% nos últimos 5 anos

A análise foi feita em 220 cidades brasileiras, levando em conta apenas o preço de apartamentos

A análise dos imóveis foi feita em 220 cidades brasileiras, levando em conta o preço de apartamentos; Comparado com 2023, houve alta de 12%.
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A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizou um novo levantamento, que revelou que o preço médio dos imóveis brasileiros cresceu mais de 50% nos últimos cinco anos. A pesquisa, que calcula os valores por meio de pontos, explicou que nos três primeiros meses deste ano, o índice ficou em 171,9 pontos. Esse valor representa uma alta de 54,4% em relação ao mesmo período de 2019, quando era de 111,35.

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Ainda, em comparação com o primeiro trimestre de 2023, quando estava em 153,46 pontos, houve um aumento de 12%. A análise foi feita em 220 cidades brasileiras, levando em conta apenas o preço de apartamentos.

Especialistas do mercado destacam que a tendência se deve a diferentes fatores. Para Renato Correia, presidente da CBIC, a alta dos valores de matérias primas neste mercado pressiona um aumento nos preços finais.

“No passado recente, há cerca de dois anos, nós tivemos altas muito expressivas [nos preços] de aço, de cimento, de alumínio e de cobre em função da pandemia. E isso proporcionou uma pressão para que o preço [dos imóveis] aumentasse”, disse em evento de apresentação do levantamento.

Fábio Tadeu Araújo, presidente da Brain Inteligência Estratégica, empresa de pesquisa e consultoria do mercado imobiliário, o aumento dos preços dos imóveis está relacionada à queda nos estoques de apartamentos. “Nós estamos no menor patamar de oferta final. Isso significa que se ninguém lançasse mais nada hoje, em 9,9 meses acabaria a oferta [os estoques]. Esse é o nosso recorde no sentido de menor tempo de escoamento da oferta”, explicou.

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O levantamento da CBIC apresentou que este ano houveram 56.355 imóveis lançados, o que representa uma redução de 9,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Se comparado com o número de 2019, houve uma queda de 12,2%.

Nas redes sociais, internautas comentam sobre o aumento dos preços e a descrença que poderão adquirir um imóvel próprio. Veja:

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