A Revolução Industrial é um “divisor de águas” na história. Quase todos os aspectos da vida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse acontecimento. A população começou a experimentar um crescimento nunca antes visto, assim como pela primeira vez na história, o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um desenvolvimento sustentado. Assim, foi um processo de grandes transformações sociais e econômicas que começou na Inglaterra no século 18.
O modo de produção industrial se espalhou por grande parte do hemisfério Norte durante todo o século 19 e início do século 20. Produzir mercadorias ficou incomparavelmente mais barato e também acessível, porém trouxe a desorganização da vida rural e começou a afetar o meio ambiente trazendo também alguns problemas relacionados à poluição e outros que conhecemos bem, porém que hoje são contornados com novas alternativas inteligentes.
Todavia, o advento da produção em larga escala mecanizada deu início às transformações dos países da Europa e da América do Norte, que se tornaram majoritariamente industriais e tiveram suas populações concentradas nas grandes cidades. Tudo isso, devido a substituição das ferramentas braçais pelas máquinas, da energia humana pela energia motorizada e do modo de produção artesanal pelas fábricas.
Uma revolução dividida em partes
De 1760 até 100 anos depois, a Revolução Industrial original se iniciou pela Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Neste período, o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação desse processo.
Já a “segunda parte” ocorreu no período de 1860 a 1900 com a industrialização de países como Alemanha, França, Rússia e Itália. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
Sobre a terceira: Muitos analistas e historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século 20 até o 21 como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular são algumas dessas inovações.
A Revolução Industrial no Brasil
A fábrica de Tecelagem São Martinho foi fundada em 1881 e foi considerada a maior fábrica de tecelagem do país. Enquanto na Inglaterra, no século 18, acontecia a Revolução Industrial, o Brasil, ainda colônia portuguesa, estava engatinhando ou andando a passos curtos.
Após a independência houve apenas iniciativas isoladas em instalar indústrias no Brasil. No começo do século 20, fábricas têxteis surgiram em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas a industrialização do nosso país verde e amarelo, contudo, só começou verdadeiramente em 1930, cem anos após a Revolução Industrial Inglesa.
Durante o governo de Getúlio Vargas, a centralização do poder no Estado Novo criou condições para que se iniciasse o trabalho de coordenação e planejamento econômico. Vargas pôs ênfase na industrialização por substituição de importações e durante a Segunda Guerra, o Brasil e os EUA fundaram a Companhia Siderúrgica Nacional em 1941 e a Usiminas em 1942.
Após o conflito, de acordo com alguns especialistas, foi onde o país foi impulsionado de vez pela criação de indústrias como a Petrobras em 1953, o que é bastante recente, se comparado.
A Revolução Industrial pelo resto do mundo
Entre meados da década de 1850 e o início de 1900, o Japão se transformou radicalmente, passando de uma sociedade feudal isolada para uma potência industrial. Logo em 1920, com prédios, máquinas de pachinko (muito parecidas com o que vemos em cassinos hoje) e uma cultura totalmente diferenciada do resto do mundo, o japão se destacava tornando-se logo depois uma potência tecnológica nunca antes vista.
No México, em 1920 a revolução tomava força enquanto as elites agrárias tentavam reorganizar o cenário político nacional, que se encontrava em um momento problemático. Antes formado por uma maioria de analfabetos, o país atualmente é uma potência na América Latina.
Ainda, para algumas pessoas, a Indústria 4.0 é a quarta Revolução Industrial, acontecendo de forma quase que globalizada, embora exista uma grande parcela de pessoas que discordam. O 4.0 começou no início do terceiro milênio, com a única coisa que todo mundo usa todos os dias: A Internet. Esta que engloba quase todos nossos aparelhos eletrônicos que necessitam de dados mais complexos, como SmartWatch, Vídeo Games, Smartphone, Smart TVs e outros. Esses aparelhos dominaram o mundo e a globalização e cobertura da internet pode ser visto desde na Índia, até o Brasil, até a Coréia do Sul aos EUA e em satélites da lua.
Seja como for, estas revoluções moldaram o mundo rapidamente, de forma nunca antes vista historicamente. A pergunta que fica, comparando a história é: Até onde isso tudo vai nos levar? Consegue se imaginar em nosso mundo daqui a 50 anos?
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