PLURALIDADE E DIÁLOGO

Ministro da Educação propõe troca de experiências, com respeito à diversidade

Camilo Santana participa do Fórum Mundial da Educação, em Londres.

Ministro da Educação propõe troca de experiências, com respeito à diversidade
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o Brasil quer dialogar com outras nações sobre educação de modo soberano, mas democrático (Crédito Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O ministro da Educação, Camilo Santana, propôs, nesta segunda-feira (08), durante a abertura do Fórum Mundial da Educação em Londres, que a globalização se estenda à área de educação, criando condições iguais entre as populações de todos os países, mas sempre respeitando a diversidade de cada povo.

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Santana defendeu que a troca de experiências é fundamental. Ele lembrou que educação está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, além de garantir a saúde e a defesa da democracia.

Ao falar sobre a tendência de digitalização do mundo contemporâneo, o ministro brasileiro lembrou que “é importante ter cidadania digital para que jovens, professores e a humanidade possam usar tecnologia para o bem”, e que isso passa pela regulamentação do uso das plataformas digitais.

“Lamentavelmente, nós vivemos o uso da tecnologia para estimular a intolerância, o ódio, o armamento, enfim, a morte, o fascismo, as ações antidemocráticas. É importante combatermos isso, e darmos o exemplo. No Brasil, estamos com o Congresso Nacional discutindo como regulamentar leis para o uso das plataformas digitais em nosso país, mais isso [é algo que] precisa ser feito em todo mundo”, argumentou.

Ao iniciar sua participação no fórum, Camilo Santana disse que o Brasil quer dialogar de modo “soberano, mas horizontal e democrático” com outros países e ressaltou a disposição do país em “aprender com a experiência internacional, reconhecendo e interagindo com as soluções já experimentadas em outros territórios”.

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“Queremos também disponibilizar o que já sabemos fazer para apoiar outras nações”, acrescentou o ministro da Educação.

Povos indígenas, população negra, comunidades quilombolas, pessoas do campo, da cidade e da floresta; todas as ricas culturas que formam a nossa identidade precisam ser os protagonistas de qualquer esforço de política educacional”, complementou.

A seus pares, que participam do encontro, Camilo Santana disse ser necessário que os países mais ricos compreendam que “a globalização não é apenas para a economia, mas para criar condições iguais para toda a população do mundo inteiro”, por meio da educação, inclusive para o combate à pobreza, à desigualdade, ao racismo e à intolerância.

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Segundo o ministro, “o Brasil já aprendeu que a garantia do direito à educação é também a garantia da saúde e da defesa da democracia, e que nenhuma democracia se sustenta sem que esteja instalada nos corações e mente de cada cidadão”.

“Retomamos, com o governo do presidente Lula, o sentido efetivamente democrático, diverso e plural para a agenda educacional brasileira, e reconhecemos que a nossa potência está na diversidade”, ressaltou.

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