5 de Setembro: Como a mídia enfrentou o terror nas Olimpíadas de 1972!

5 de Setembro: Como a mídia enfrentou o terror nas Olimpíadas de 1972!
5 de Setembro: Como a mídia enfrentou o terror nas Olimpíadas de 1972! – Créditos: Reprodução/Paramount Pictures

O evento trágico ocorrido durante os Jogos Olímpicos de Munique em 1972 permanece como um dos mais impactantes da história olímpica. Naquela ocasião, membros da delegação de Israel foram tomados como reféns por um grupo terrorista, resultando em uma crise internacional transmitida pela televisão ao redor do mundo.

Publicidade

O drama e a complexidade desse evento foram explorados em diversos documentários e filmes. No entanto, o novo docudrama “5 de Setembro” tem em vista oferecer uma perspectiva diferente, focando nos bastidores da cobertura jornalística realizada pela equipe da ABC Sports durante aqueles dias tumultuados.

Qual a proposta do filme ‘5 de Setembro’?

Dirigido por Tim Fehlbaum, o filme “5 de Setembro” se propõe a reconstruir os acontecimentos do ataque terrorista nas Olimpíadas de Munique, destacando o dilema enfrentado pelos jornalistas que estavam presentes na cobertura. A obra busca discutir as questões éticas e morais envolvidas na transmissão de uma crise tão delicada, especialmente quando os próprios terroristas estavam assistindo às reportagens em tempo real.

O filme, protagonizado por Peter Sarsgaard, John Magaro e Ben Chaplin, foca nos desafios enfrentados pelos produtores de notícias que buscavam informar o público sem interferir ou manipular os eventos. A pressão de reportar em condições tão extraordinárias é central à narrativa, explorando as tensões nos bastidores do jornalismo.

5 de Setembro: Como o filme explora a ética jornalística em crises?

O filme aborda a tensão entre relatar um evento e se tornar parte dele, uma linha tênue enfrentada pelos repórteres da ABC Sports que cobriam os jogos. Enquanto a rede preferia que o departamento de notícias assumisse a liderança, os produtores continuaram sua transmissão sob circunstâncias difíceis, lidando com a dualidade entre informar e respeitar as vidas em risco.

Publicidade

“5 de Setembro” não apenas apresenta os desafios práticos, mas também filosóficos, do jornalismo em situações extremas. Como transmitir a verdade sem amplificar a violência ou colocar vidas em risco é uma questão central que o filme busca discutir.

Qual o impacto e recepção do filme?

A reprodução de eventos reais com imagens de arquivo da ABC, incluindo cenas com o âncora Jim McKay, adiciona um nível de autenticidade ao filme, que estreia no Brasil no final de janeiro. Ao abordar um tema tão sensível, o docudrama convida o público a refletir sobre o papel da mídia em tempos de crise e os limites éticos do jornalismo ao vivo.

Para aqueles interessados na interseção entre mídia e acontecimentos históricos, “5 de Setembro” promete ser uma experiência envolvente e educativa. À medida que a tecnologia e as redes sociais transformam a maneira como consumimos notícias, filmes como este oferecem uma visão valiosa sobre os dilemas perenes do jornalismo.

Publicidade

Siga a gente no Google Notícias

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.