Ao longo da história da música, mais especificamente do rock, surgiram figuras extravagantes que revolucionaram a indústria. Tudo começou com Elvis, depois os Beatles… Porém, poucos eram tão deslumbrantes em palco quanto o eterno “camaleão do rock”, David Bowie.
Um personagem fascinante na indústria musical, Bowie levou uma vida glamourosa e cheia de excessos no auge de sua carreira, e foi um grande influenciador do gênero musical. Afinal, seu apelido de “camaleão do rock” se deve às mais inusitadas aparições e transformações em sua aparência, sendo ele marcante não só pela sua música, mas também por todo o seu estilo excêntrico e inspirador.
Por mais que David Bowie — que faleceu em janeiro de 2016 — seja uma figura tão conhecida, muitos detalhes de sua vida pessoal são considerados mistérios, visto que muita gente confunde seus personagens de sua persona pessoal, fazendo dele uma figura quase mítica. E uma parte crucial para o surgimento de David Bowie como o conhecemos foi seu meio-irmão pouco conhecido, Terry Burns.
David e Terry
Segundo a Far Out Magazine, David Bowie — nome artístico de David Robert Jones — e Terry Burns eram ligados pela mesma mãe, Margaret Mary Jones. Burns era dez anos mais velho que o futuro cantor e foi figura crucial na vida do irmão mais novo.
Isso porque ele é creditado pelo próprio Bowie como aquele que o apresentou ao jazz moderno, ao budismo, à poesia beat de William S. Burroughs e, até mesmo, ao ocultismo. E, bem, aqueles que conhecem a trajetória do camaleão do rock entendem a importância que esses elementos tiveram em sua carreira.
Nas palavras de Bowie, foi com Terry que ele recebeu “a melhor educação útil que eu poderia ter tido. Ele apenas me apresentou às coisas externas. Eu vi a mágica, e peguei o entusiasmo por isso por causa do entusiasmo dele por isso. E eu meio que queria ser como ele”.
*Matéria publicada originalmente em Aventuras na História