Nesta sexta-feira (9), o coletivo de ginástica rítmica do Brasil não conseguiu assegurar uma vaga na final da modalidade, na Olimpíada de Paris 2024. As atletas se apresentaram duas vezes, usando cinco arcos na primeira performance e duas bolas e três fitas na segunda.
Durante o aquecimento, a ginasta Victória Borges sentiu dores. Mesmo lesionada, Victória entrou na quadra, mancando, e completou a coreografia. O Brasil terminou a classificatória na nona colocação, com uma nota de 24.950, ficando fora da final, que incluía as oito primeiras equipes.
Quem é Victória Borges
Aos 22 anos, a ginasta já tem um currículo impressionante na ginástica rítmica. Ela começou no Club Sportivo Sergipe, no centro de treinamento de Thalyta Almeida, em Aracaju. A proximidade com a comissão técnica da ginástica rítmica do Brasil permitiu que Victória fosse observada desde cedo.
Em 2017, a atleta foi convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica. No ano seguinte, ela passou a integrar o conjunto do Brasil. Em apenas dois anos de seleção, ela já representava o país na Copa do Mundo de Guadalajara, no México.
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A trajetória da ginasta até Paris
O caminho de Victória Borges até as Olimpíadas de Paris foi marcado por grandes conquistas. Em 2022, ela e a equipe nacional ganharam o Campeonato Sul-Americano em Paipa, na Colômbia, garantindo sua primeira medalha de ouro pela seleção.
Apesar do desempenho promissor, a lesão de Victória foi um fator decisivo na performance do time. Duda Arakaki, capitã da equipe brasileira, relatou a dificuldade da colega durante a preparação para a prova.
“A Vic estava com dor no tendão, mas era algo controlado. Durante o aquecimento, faltando apenas 10 minutos para a prova, ela sentiu uma dor muito forte na panturrilha. Mesmo com atendimento médico, ela não conseguia fazer muita coisa. Fizemos uma boa série, mas ela não conseguiu realizar o programa completo. Entramos em quadra para completar e finalizar nosso trabalho”, explicou a capitã ao SporTV.
Apesar das adversidades, o Brasil conseguiu a melhor classificação da sua história na ginástica rítmica olímpica. A equipe, composta por Maria Eduarda Arakaki, Deborah Medrado, Sofia Pereira, Nicole Pircio e, claro, Victória Borges, lutou bravamente até o final.