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Nike entra com processo contra youtuber que tinha operação de tênis falsos

A empresa estadunidense de sneakers está levando Eben ‘Cedaz’ Fox para julgamento por vender tênis falsos da marca nas redes sociais

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Nike – Créditos: Getty Images

A Nike entrou com um processo de marca registrada contra um grande influenciador de tênis dos Estados Unidos que, de acordo com a empresa, estaria promovendo e vendendo sneakers falsos da Swoosh através das redes sociais. Os estadunidenses sediados em Oregon abriram o processo contra Eben ‘Cedaz’ Fox em um tribunal da Flórida na última sexta-feira, 15, acusando o influenciador de usar sua presença online para “promover e vender produtos falsificados para dezenas de milhares de usuários de redes sociais”.

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A empresa chama a atenção para o fato de que o influenciador exibe abertamente seus produtos falsos para seus diversos seguidores em plataformas como Instagram, YouTube e TikTok para marketing afiliado, permitindo que lucre diretamente com a promoção e as vendas. Um dos vídeos mais notáveis de Fox é dele entrando em uma loja da Nike com um par falso de US$15 do Air Force 1 Lows, devolvendo-o pelo preço real de varejo. Até o momento, o vídeo acumulava mais de 620 mil visualizações.

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O processo também detalha como o influenciador opera uma comunidade no Discord que serve como mercado e centro de instrução sobre como comprar réplica no exterior. Os advogados da empresa destacaram que Fox fez parceria com vários falsificadores e prestadores de serviços, incluindo a plataforma de remessa PandaBuy, para promover os sneakers falsos. Além disso, o youtuber também é coproprietário do site W2C.net, que supostamente facilita a venda de centenas de produtos falsificados da Nike oferecidos pela PandaBuy.

Os advogados da Nike também criticaram o influenciador por agir como um “troll” nas redes sociais, capturando conteúdo usando tênis falsos em vários lugares, incluindo convenções de sneakers e competições de skate, na tentativa de enganar outras pessoas, fazendo com que acreditem que seus produtos são genuínos. No processo, a empresa de Oregon pede que o tribunal impeça Fox e seus parceiros de fabricar, transportar, promover, anunciar e vender os produtos, pedindo três vezes o valor dos danos e despesas relacionadas ao processo.

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