O Hamas afirmou nesta segunda-feira (2) que, durante o conflito com Israel na Faixa de Gaza, 33 reféns perderam a vida. No entanto, o grupo não forneceu informações sobre as nacionalidades das vítimas nem sobre as condições exatas dessas mortes. Além disso, o Hamas revelou que há outros reféns desaparecidos, mas os detalhes sobre os casos também não foram esclarecidos. Até o momento, o Exército israelense não se pronunciou sobre essas alegações.
O que pode acontecer com os reféns restantes?
Em um comunicado direto a Israel, o Hamas advertiu: “Com a continuação de sua guerra louca, você pode perder seus reféns para sempre. Faça o que você tem que fazer antes que seja tarde demais.” A organização ainda publicou um vídeo, no qual detalha o momento em que os reféns foram mortos, e direciona a culpa ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
O Hamas tem insistido que, para que haja um acordo para libertar os reféns remanescentes, Israel deve cessar imediatamente a guerra e retirar-se completamente de Gaza. Em resposta, Netanyahu afirmou que as operações militares de Israel não vão parar até que o Hamas seja derrotado e não represente mais uma ameaça ao país.
No sábado, o grupo também divulgou um vídeo que mostrava um refém israelense-americano. O homem, visivelmente angustiado, se dirigiu à sua família, ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo ajuda. A mãe do refém revelou que recebeu garantias de Netanyahu, de que “as condições estão maduras” para um possível acordo de libertação dos prisioneiros.
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O que motivou essa guerra e como ela se desenrola?
O governo de Israel considera uma de suas principais metas a libertação dos reféns. Desde o ano passado, o Exército de Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza, como resposta ao ataque surpresa do Hamas, que resultou na morte de mais de 1.200 israelenses, segundo o governo de Israel. O grupo radical, por sua vez, continua mantendo dezenas de reféns.
Além disso, o Hamas segue não reconhecendo Israel como um Estado, defendendo a tomada de territórios israelenses para a Palestina. Em contrapartida, Benjamin Netanyahu repetidamente declarou que a missão de Israel é desmantelar as capacidades militares do Hamas e recuperar os reféns detidos.
A situação em Gaza é dramática. A ONU e outras entidades humanitárias alertaram sobre uma crise humanitária sem precedentes, com a população local enfrentando escassez de alimentos, medicamentos e uma proliferação de doenças. A guerra forçou o deslocamento massivo de civis, que buscam segurança em meio ao caos. Enquanto isso, em Israel, protestos contra o governo se intensificam, com a população exigindo uma solução rápida para a questão dos reféns e a implementação de um cessar-fogo.
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