O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que haverá graves consequências caso os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza não sejam soltos até o dia 20 de janeiro, data de sua posse. Em uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira (2), ele afirmou: “Os responsáveis serão atingidos com mais força do que qualquer outra pessoa na longa e célebre história dos Estados Unidos da América”.
A declaração veio em meio à crise humanitária no território palestino, onde combatentes do Hamas capturaram mais de 250 pessoas durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023. Fontes israelenses relatam que metade dos 101 reféns estrangeiros e israelenses ainda sob custódia do grupo continua viva. Porém, nesta segunda-feira, o Hamas informou que 33 reféns teriam morrido durante os conflitos.
O que está em jogo no conflito e na libertação dos reféns?
As negociações para a libertação dos reféns esbarram nas exigências do Hamas. O grupo exige o fim das operações militares de Israel em Gaza e a retirada total das forças israelenses como parte de qualquer acordo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou qualquer possibilidade de trégua, reiterando que a guerra continuará até que o Hamas seja destruído e deixe de ser uma ameaça à segurança de Israel.
O conflito, que já resultou em mais de 44.400 mortes de palestinos e no deslocamento de grande parte da população de Gaza, segundo autoridades locais, devastou o território. Vastas áreas do enclave estão completamente destruídas devido aos bombardeios intensos.
Situação em Israel e Gaza
Enquanto Israel intensifica ataques aéreos e incursões terrestres, a ONU e organizações humanitárias alertam para uma crise humanitária sem precedentes na região. Faltam alimentos, medicamentos e as doenças se espalham rapidamente entre a população deslocada.
Além da pressão internacional, Netanyahu enfrenta críticas dentro de Israel. Protestos frequentes exigem que o governo negocie um cessar-fogo para garantir a libertação dos reféns, acusando o premiê de falhar em alcançar um acordo.
Com a posse de Trump se aproximando, a questão dos reféns promete se tornar um ponto central na diplomacia e no conflito na região, mantendo o mundo em alerta para os desdobramentos.
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