“Esta guerra injustificada viola a soberania do Iêmen, o direito internacional, a Carta da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança, pondo em risco a paz e a segurança regionais”, foi o que declarou o Irã na rede social X (antigo Twitter) nesta sexta-feira (12). Em suma, o país condena os ataques aéreos no Iêmen efetuados pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido.
O Irã expressou desaprovação em relação às ações consideradas ilegais por parte dos países ocidentais. Ainda, afirmou que “a sua oposição às alterações da Rússia à resolução sugere uma intenção premeditada de cometer esta agressão”.
Vale lembrar que essa resolução, aprovada na quarta-feira (10) pelo Conselho de Segurança, exigia que os houthis do Iêmen interrompessem os ataques no Mar Vermelho. No entanto, Rússia e China se abstiveram da votação.
“Em vez de um ataque militar ao Iêmen, a Casa Branca deveria interromper imediatamente toda a cooperação militar e de segurança com Tel Aviv contra o povo de Gaza e da Cisjordânia ocupada para que a segurança volte para toda a região”, acrescentou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian.
Os ataques aéreos
Nesta quinta-feira (11), forças militares dos Estados Unidos e do Reino Unido realizaram ataques aéreos contra alvos controlados pelos houthi no Iêmen.
Esta ação representa uma resposta substancial após o governo Biden e seus parceiros terem advertido que o grupo armado apoiado pelo Irã enfrentaria consequências pelas ações no Mar Vermelho.
Ainda, Joe Biden declarou que autorizou esses ataques “em resposta direta aos ataques Houthi sem precedentes contra navios marítimos internacionais no Mar Vermelho”.
Milhares de pessoas se reuniram em várias cidades do Iêmen para ouvir seus líderes discursarem contra os ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido a seu país. As pessoas expressaram seu apoio ao movimento Ansarullah, que apoia o povo palestino, que está sendo massacrado por… pic.twitter.com/XCyFSissfQ
— PROFESSOR EDU X (CIÊNCIA POLÍTICA E REL INTER)) (@EduVieira1986) January 12, 2024
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini