A cidade de Barcelona anunciou nesta sexta-feira (21) que proibirá o aluguel de apartamentos turísticos até novembro de 2028. Esta decisão segue uma crescente preocupação com os preços elevados impostos aos residentes locais, em meio à popularidade da cidade como destino turístico.
Jaume Collboni, prefeito de Barcelona, enfatizou que esta medida é uma resposta direta ao que ele considera o maior desafio atual da cidade. Conhecida por suas atrações culturais, a coexistência de residentes e turistas tornou-se cada vez mais difícil com o boom do turismo e os consequentes aumentos de aluguel.
Una societat segura és una societat inclusiva i justa per a tothom. El creixement de discursos d’odi suposa més inseguretat i crispació. Per frenar-ho, Barcelona amb @IEMed_ ens posem al capdavant d’una iniciativa per donar una resposta contundent.https://t.co/K0zTZxoxAG
— Jaume Collboni (@jaumecollboni) June 21, 2024
Como a medida afetará o mercado imobiliário em Barcelona?
Segundo Collboni, com o crescimento de 68% nos preços aluguéis nos últimos dez anos, a nova política visa proteger o direito à moradia dos cidadãos. A disparada no custo da moradia criou uma grande disparidade, afetando sobretudo os jovens, que lutam por acomodações acessíveis.
Impactos possíveis para outros setores como hotéis e turismo ilegal
Embora a proibição possa parecer beneficiar o setor hoteleiro, ao restringir novas opções de alojamento turístico, a cidade também enfrenta o desafio de controlar o mercado ilegal. Desde 2016, aproximadamente 9.700 apartamentos turísticos ilegais foram fechados, e 3.500 foram convertidos para moradia principal, visando reforçar o estoque habitacional disponível para residentes.
A iniciativa de Barcelona é parte de uma tendência mais ampla na Europa, onde cidades como Lisboa e Berlim também implementaram restriçoes similares para balancear o impacto do turismo.
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