
Um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos atingiu, na noite de quinta-feira (17), um porto de combustível controlado pelo grupo extremista Houthis, no oeste do Iêmen. Segundo a emissora Al Masirah TV, ligada aos rebeldes, 74 pessoas morreram e 171 ficaram feridas.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a ação ricanconfigura um dos dias mais letais desde o início da campanha militar norte-americana contra os Houthis, que têm apoio do Irã. O bombardeio teria como alvo uma fonte de energia usada pelo grupo para financiar suas operações.
A operação ainda não foi comentada oficialmente pelo governo dos EUA. O Pentágono também não respondeu a um pedido de esclarecimento sobre os números divulgados pelos Houthis. As autoridades militares norte-americanas, no entanto, divulgaram uma nota sobre os objetivos da ofensiva.
O que os EUA pretendem ao bombardear os Houthis?
“O objetivo desses ataques era enfraquecer a fonte de poder econômico dos Houthis, que continuam explorando e causando grande sofrimento aos seus próprios compatriotas,” disse o Comando Central dos EUA em uma publicação no X (antigo Twitter).
Destruction of Houthi Controlled Ras Isa Fuel Port
The Houthis have continued to benefit economically and militarily from countries and companies that provide material support to a designated foreign terrorist organization. The Iran-backed Houthis use fuel to sustain their… pic.twitter.com/SRiELV4juk
— U.S. Central Command (@CENTCOM) April 17, 2025
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, os Houthis vêm lançando mísseis em direção ao território israelense, como forma de apoio ao grupo palestino. Ambos são aliados do regime iraniano, que nega envolvimento direto nos ataques.
Além dos disparos contra Israel, os Houthis também intensificaram ataques a navios cargueiros no mar Vermelho, uma das principais rotas comerciais do mundo. O objetivo seria atingir países ocidentais que apoiam Tel-Aviv.
A resposta militar dos EUA começou em meados de março, por ordem do presidente Donald Trump. Desde então, as forças norte-americanas têm atacado posições estratégicas dos Houthis no Iêmen.
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