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“Ele estava de cueca” afirma testemunha do caso Emmily Rodrigues

Published 19/05/2023
"Ele estava de cueca" afirma testemunha do caso Emmily Rodrigues

O empresário Sáenz Valiente é dono do apartamento onde Emmily Rodrigues caiu em Buenos Aires (Crédito foto: Reprodução/Mídias Sociais)

“Ele estava de cueca e sem camisa” relatou uma testemunha. Ele, no caso, é o empresário Francisco Sáenz Valiente envolvido no caso da modelo Emmily Rodrigues. A jovem brasileira foi encontrada morta no pátio interno de um prédio no bairro do Retiro, em Buenos Aires; ela caiu ou foi jogada do sexto andar.

A testemunha C.A. não teve seu nome por extenso divulgado. Sabe-se, segundo a justiça, que ele é um pedreiro de nacionalidade paraguaia. O pedreiro havia chegado para trabalhar no prédio onde tudo aconteceu. A afirmação de C.A. complica Valiente, réu no processo, e fortalece a versão da denúncia dos promotores, que afirmaram que o fato aconteceu “em um ambiente sexualizado. Vale ressaltar que Emmily, de 26 anos, foi encontrada sem roupa e teria tentado escapar de um suposto assédio sexual.

Nos depoimentos que prestou à justiça, o empresário do agronegócio sempre negou ter mantido relações sexuais com Emmily ou com as outras três mulheres que estavam em seu apartamento; no local aconteceu uma festa onde foram consumidos álcool e diversas drogas. Preservativos usados ​​e lingerie erótica também foram apreendidos no apartamento.

O pedreiro contou que chegou naquela manhã com o filho e outros três operários ao prédio para trabalhar em uma obra no apartamento do segundo andar. Já no local, disse que “ouviram um barulho” e que uma vizinha afirmou que “uma mulher estava pedindo socorro”.

C.A. afirmou que, ao chegar ao sétimo andar, um deles bateu à porta que dava para a cozinha, mas “ninguém abriu” nem respondeu. Ele disse também disse que quando estavam na escada “ouvi um barulho, como se você estivesse batendo uma porta para fechar, dando um golpe certeiro”. A agência Telam teve acesso a todo o depoimento.

“Quando subimos as escadas, ouvimos gritos de uma mulher, mas não ficou claro se eram gritos de socorro ou de luta”, acrescentou.

“Ele estava seminu: de cueca e sem camisa”

Dentro do prédio, C.A. forneceu detalhes de como foi seu encontro com Sáenz Valiente, que, segundo ele estava seminu. “Enquanto eu estava na escada entre o sétimo e o sexto andar, vi que esse Francisco saiu do sexto andar pela porta principal. Ele estava de boxer, tentou colocar a calça, estava com ela na mão”.

Ao ser questionado sobre a cor e as características da cueca, o trabalhador explicou que não se recordava com exatidão. “A verdade é que não me lembro, meio branca ou amarela, não me lembro”.  Por outro lado, destacou que quando viu o empresário, ele estava sem camisa.

O pedreiro também contou que quando desceram ao térreo, eles viram a polícia no local. Eles também espiaram o pátio do prédio e olharam para Emmily, que estava “de bruços” e “totalmente nua”. Relatou também que “a moça fez barulho, como se ainda estivesse viva”.

Nesta quarta-feira (24), os desembargadores da Câmara Nacional de Recursos Criminais e Correcionais vão definir o futuro do processo o qual investiga se a morte de Rodrigues foi feminicídio ou suicídio.

*A reportagem completa você encontra no site da Perfil.com

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