CONFISSÃO SUSPEITA

Empresário russo admite interferência nas eleições dos EUA

Homem conhecido como “o chefe de Putin” confirmou usar a internet para interferir no eleitorado norte-americano, mas não elaborou a fala.

Empresa acusada de intervir nas eleições americanas fornece mercenários para atuar na guerra com a Ucrânia. (Créditos: Chris Hondros/Getty Images)

O fundador do grupo Wagner, empresa de de paramilitares russos, assumiu, nesta segunda-feira (7), que já interveio anteriormente e continua intervindo nas eleições presidenciais dos Estados Unidos (EUA). O anúncio veio um dia antes das eleições de meio de mandato do país, quando os eleitores renovam o senado americano.

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Vou responder de maneira muito sutil, delicada e peço desculpas, permitirei uma certa ambiguidade. Senhores, interferimos, interferimos e vamos interferir. Com cuidado, precisão, cirurgicamente e à nossa maneira, como sabemos. Durante nossas operações pontuais, removeremos os rins e o fígado de uma só vez“, disse Yevgeny Prigozhin, fundador da Wagner, em uma rede social, de acordo com a agência de notícias Al Jazeera.

Em 2018, o departamento de justiça dos EUA já havia acusado empresário russo de criar uma “fazendo de tróis” para influenciar nas eleições de 2016 no país através da internet.

O grupo Wagner é conhecido por atuar fornecendo mercenários para as guerras na Síria, África e, mais recentemente, na Ucrânia. Na última semana, a empresa também abriu um centro de defesa tecnológica em São Petersburgo.

De acordo com a Al Jazeera, Prigozhin também atua nos bastidores da invasão à Ucrânia, tendo criticado abertamente a atuação dos generais oficiais do exército russo. Ele e o grupo Wagner constam na lista de sancionados pelo ocidente.

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