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Escolas americanas proíbem a Bíblia por ser ‘pornográfica’; entenda o caso

Published 03/06/2023

(Crédito: Canva)

Um distrito escolar no Estado americano de Utah decidiu tirar a Bíblia das escolas primárias e secundárias por conter “vulgaridade e violência”. A denúncia partiu de um pai de aluno, que disse que a Bíblia do Rei Jaime (a versão usada pela Igreja Anglicana) contém passagens sobre incesto e estupro e, segundo ele,  é essencialmente “pornográfica”.

Segundo o site The Salt Lake Tribune, uma lei estadual aprovada em 2022 tem sido usada por grupos conservadores para censurar livros com temática racial ou LGBTQIA+.

A queixa foi feita no ano passado, mas somente nesta semana, um comitê que foi designado para analisar o assunto decidiu que a Bíblia será removida de sete ou oito escolas.

Após a proibição, o legislador republicano que promoveu a lei que restringe o acesso a livros  considerados “indecentes”, Ken Ivory, criticou o rótulo “pornográfico” da Bíblia e disse que era uma “piada” e uma deturpação política.

Além da Bíblia, o distrito também removeu das escolas  outros livros, como “Diário Absolutamente Verdadeiro de um Índio de Meio Expediente”, de Sherman Alexie e “Procurando Alasca”, de John Green. 

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