15 meses de conflito

Hamas e Israel chegam a acordo de cessar-fogo, segundo agência

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Israel e Hamas chegara a um cessar-fogo, segundo agência Reuters – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Israel Hamas estabeleceram um acordo de cessar-fogo nesta quarta-feira (15), de acordo com a agência de notícia Reuters. Foram dias de negociações intensas.

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Quem também confirmou a informação foi Donald Trump, em seu perfil na rede social Truth Social. O presidente eleito dos Estados Unidos escreveu: “nós temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve.”

Uma coletiva do ministro das Relações Exteriores do Catar está sendo aguardada para confirmar o estabelecimento do acordo.

O que se sabe sobre o cessar-fogo?

De acordo com a Reuters, o grupo extremista aceitou a proposta de negociadores do Catar ainda nesta manhã. Consequentemente, o Hamas também concordou com a devolução de reféns.

Entretanto, nenhum dos dois lados confirmou a informação. Um oficial do Hamas afirmou que não haviam dado uma resposta por escrito. Entretanto, um membro da Autoridade Palestina compartilhou que já haviam aprovado verbalmente.

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O gabinete de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também negou a informação. “Ao contrário dos relatos, a organização terrorista Hamas ainda não respondeu ao acordo”, disse em comunicado.

Algumas horas depois, o Hamas afirmou para a rede Al Jazeera que entregou sua resposta aos mediadores.

Ainda de acordo com a Reuters, Netanyahu teria realizado um encontro com representantes de Israel e do Hamas.

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Como seria o acordo?

Se a proposta for aprovada, o cessar-fogo irá começar com uma trégua de seis semanas com troca de reféns. Seriam 33 israelenses soltos em troca de prisioneiros palestinos. Além disso, as forças israelenses iriam se retirar de Gaza de forma gradual.

Em seguida, a segunda fase do acordo prevê a libertação de todos os reféns, um cessar-fogo permanente e a retirada completa das forças israelenses.

O que ainda precisa ser resolvido é o futuro governante de Gaza depois da guerra. Israel se opôs ao governo do Hamas e da Autoridade Palestina, órgão criado há três décadas por acordos de paz provisórios e que tem poder na Cisjordânia.

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Leia também: Anistia Internacional acusa Israel de genocídio em Gaza

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*matéria em atualização

 

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