ARGENTINA

Irmã de Cecilia Strzyzowski quebra o silêncio: ‘Vou embora por tempo indeterminado’

Após o desaparecimento e morte da irmã, Ángela teve sua vida cotidiana alterada até mesmo para realizar tarefas simples, como ir ao supermercado

Irmã de Cecilia Strzyzowski quebra o silêncio: 'Vou embora por tempo indeterminado'
Gloria Romero e Ángela Strzyzowski: mãe e irmã de Cecilia (Crédito Foto: Instagram/angela_strz)

Ángela, irmã de Cecilia Strzyzowski, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez à mídia após o assassinato que chocou o país.

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Ela anunciou que viajaria com sua mãe Glória nessa quinta-feira (14), em função de uma oportunidade de trabalho. “Estou saindo por tempo indeterminado. Minha mãe vem comigo no primeiro mês”, disse a jovem de 26 anos em entrevista realizada pelo portal Infobae.

Desde o feminicídio de sua irmã, Ángela vinha adotando uma postura de distância da mídia. Porém, antes de viajar, ela resolveu quebrar o silêncio e conversar com a jornalista Florencia Illbele.

“Estou cansada de inventarem coisas. Dizem que [Glória] não nos criou, que ela foi uma péssima mãe. Minha mãe sempre esteve ao nosso lado”, disse Ángela, em defesa da genitora, Gloria Romero, com quem viajará nos próximos dias.

Com relação à data da viagem, que surgiu graças a uma proposta de trabalho, Ángela Strzyzowski sublinhou que a decisão de viajar “nada tem a ver” com as eleições que se realizarão neste domingo na província do Chaco; o governador da província do Chaco, Jorge Capitanich, busca a reeleição.

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“A data foi uma coincidência. Esta é uma oportunidade de trabalho que decidi aproveitar, basicamente, por razões econômicas. Estou saindo por tempo indeterminado”, explicou a filha de Gloria Romero, em diálogo com o Infobae.

“Pessoalmente, tento ficar longe das notícias. Quase tudo que descubro é porque minha mãe me conta. Faço poucas perguntas e me dedico ao trabalho. Minha fuga foi o trabalho. Enquanto trabalho, não sou ‘irmã da Cecília’, mas simplesmente mais uma funcionária”, alertou.

Por sua vez, a jovem referiu-se à severa mudança em seu quotidiano após o desaparecimento da irmã. “Não ando mais na rua. Se tiver que ir ao supermercado, vou com seguranças”, explicou.

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*A reportagem completa você encontra no site da Perfil.com

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