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Israelenses destroem caixas de ajuda humanitária para Gaza

A ação foi criticada pelo governo dos Estados Unidos, que solicitou uma resposta das autoridades locais

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Caminhão de ajuda humanitária para Gaza – Crédito: Getty Images

Nesta segunda-feira (13), um grupo de israelenses interrompeu a passagem de um caminhão carregado com ajuda humanitária para Gaza. Eles destruíram caixas contendo alimentos e itens de higiene. A ação foi criticada pelo governo dos Estados Unidos, que solicitou uma resposta das autoridades locais.

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O incidente ocorreu em um ponto de controle na fronteira em Hebron, entre a Cisjordânia e Israel. Esse local foi reaberto por Israel para permitir a passagem dos veículos entre o sul do país e a Faixa de Gaza. Em suma, os israelenses argumentaram que os itens iriam para o Hamas. Quatro pessoas, incluindo um menor de idade, foram detidas no local por policiais.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu uma nota condenando o ataque ao caminhão. Além disso, o governo norte-americano informou que discutiu o assunto nesta segunda-feira (13) com autoridades israelenses. O departamento fez um apelo para que Israel evite qualquer obstáculo quanto ao envio de ajuda humanitária para Gaza.

Não é um ato isolado

Nas últimas semanas, ações semelhantes têm ocorrido no país. Na semana passada, por exemplo, quatro cidadãos israelenses foram detidos no sul de Israel por interromperem a passagem de um caminhão carregado com ajuda humanitária destinada a Gaza.

Essas pilhagens de caminhões ocorrem em um momento em que Israel está sob pressão internacional para aumentar o fluxo de assistência humanitária para Gaza. Antes da reabertura da passagem no sul de Israel, a única rota de entrada para essa ajuda na Palestina era através de Rafah.

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De acordo com as autoridades de saúde na Faixa de Gaza, a guerra – que teve início em 7 de outubro, quando o Hamas lançou ataques no território israelense que resultaram na morte de 1.200 pessoas – já matou mais de 35 mil palestinos. Ainda, atualmente, aproximadamente 130 reféns israelenses ainda estão retidos em Gaza.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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