Jogadores brasileiros na Ucrânia pedem ajuda em meio às incertezas

Um dos clubes com mais brasileiros no elenco é Shakthar, de Donetsk, cidade no leste da Ucrânia e que fica em uma das regiões separatistas, reconhecidas pela Rússia como independentes

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(Crédito: Reprodução/ Redes sociais)

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O meia Fabinho atua no Metalist 1925. O clube é da cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, a 455 quilômetros da capital Kiev. Uma das primeiras a registrar explosões nesta quinta-feira (24), depois que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar no país. Em vídeo no Instagram, ao lado dos atacantes Derek e Marylson, companheiros de equipe, Fabinho pediu ajuda a ele e aos demais jogadores brasileiros que moram no país.

Um dos clubes com mais brasileiros no elenco é Shakthar, de Donetsk, cidade no leste da Ucrânia e que fica em uma das regiões separatistas, reconhecidas pela Rússia como independentes. Os conflitos estão acirrados por lá há pelo menos oito anos, quando os russos anexaram a península da Criméia. Desde então, o Shakhtar não joga em seu estádio, que foi bombardeado na ocasião. A equipe tem atuado em Kiev. É lá que estão os jogadores, que gravaram um vídeo ao lado dos familiares. O zagueiro Marlon, ex-Fluminense, foi o porta-voz e relatou dificuldades com o fechamento de fronteiras e do espaço aéreo local.

A Ucrânia decretou lei marcial, o que suspendeu as competições esportivas no país. Os Comitês Olímpico (COI) e Paralímpico (IPC, sigla em inglêS) Internacionais condenaram o governo russo por quebrar a Trégua Olímpica, estabelecida junto às Nações Unidas, com duração de sete dias antes da Olimpíada de Inverno de Pequim até sete dias após a Paralimpíada de Inverno, também na capital chinesa.

A equipe de basquete do Barcelona, da Espanha, recusou-se a viajar para São Petersburgo, na Rússia, para enfrentar o Zenit pela Euroliga. A mesma cidade, a princípio, receberá a final da Liga dos Campeões, mas a Uefa manifestou repúdio pela ação militar e pode alterar o local. Já as federações de futebol da Polônia – adversária dos russos nas eliminatórias da Copa do Mundo – e também de Suécia e República Tcheca, que estão na mesma chave da repescagem, afirmaram que não viajarão a Rússia.

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse em entrevista coletiva que repudia o uso de violência, mas se esquivou quanto a ser próximo de Vladimir Putin. Sobre as eliminatórias, o dirigente falou apenas que monitora o cenário e que as atualizações serão feitas no devido tempo.

(Agência Brasil)

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