grupo radical

Macron diz que terroristas que atacaram a Rússia têm alvos na França; saiba mais

Presidente francês afirmou que ofereceu cooperação em matéria de segurança a Moscou

Macron afirmou que o Estado Islâmico do Khorasan esteve por trás de várias tentativas de ataque em território francês nos últimos meses. 
Emmanuel Macron, presidente da França – Crédito: Reprodução

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o Estado Islâmico do Khorasan esteve por trás de várias tentativas de ataque em seu país nos últimos meses. O grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado que deixou pelo menos 137 mortos nos arredores de Moscou.

Publicidade

Em pronunciamento nesta segunda-feira (25), Macron disse que ofereceu um aprofundamento na cooperação em matéria de segurança a Moscou. Disse, ainda, que pediu que o governo russo não instrumentalize o caso na tentativa de responsabilizar a Ucrânia.

Em visita à Guiana Francesa, antes de sua chegada ao Brasil, o mandatário francês disse a repórteres que, levando em conta as “ramificações” e “intenções” do Estado Islâmico do Khorasan, foi estabelecido o alerta máximo na França como “medida de precaução”.

Em um comunicado, Macron afirmou que a decisão, tomada neste domingo (24), se baseia em “elementos críveis e sólidos”.

Pronunciamento de Putin e de Macron

Embora o grupo terrorista tenha se responsabilizado sobre a autoria do ataque ainda na sexta-feira (23), em seu canal do Telegram, a Rússia mantém uma posição pública pouco transparente. 

Publicidade

Em seu primeiro pronunciamento sobre o atentado, no sábado, o presidente Vladimir Putin não mencionou o grupo terrorista. Porém,   sugeriu uma relação entre os executores e a Ucrânia.

Emmanuel Macron está seguindo a linha de outros países ocidentais, sobretudo os EUA. Por isso,  cobrou as autoridades russas sobre a tentativa de envolver a Ucrânia, de algum modo, no ataque.

“É preciso evitar qualquer instrumentalização ou distorção, e ser exigentes e eficazes. Esse é o espírito com que avançamos, e esperamos que a Rússia faça o mesmo”, disse o presidente francês em comunicado. A fala ocorreu antes dele acrescentar que seria “cínico e contraproducente” usar o ataque para atingir a Ucrânia e mencionar a proposta de “cooperação crescente” com Moscou e seus sócios regionais.

Publicidade

Por fim, o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, negou-se a comentar sobre a autoria do ataque. Ele mencionou, apenas, que a investigação sobre o atentado está em curso. Peskov disse que “a administração presidencial cometeria um erro” se comentasse o caso, embora Putin tenha se referido à Ucrânia anteriormente citando “informações preliminares” dos serviços de segurança russos.

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.