terceiro mandato

Posse de Maduro na Venezuela acontece nesta sexta-feira

Venezuela
Venezuela se prepara para posse e terceiro mandato de Nicolás Maduro – Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Venezuela vive um momento de grande tensão política, marcado pela expectativa em torno da posse de Nicolás Maduro nesta sexta-feira (10). A situação no país é complexa, refletindo um ambiente de incertezas que afeta não apenas a política interna, mas também as relações internacionais. As demonstrações de apoio militar ao regime e as ações da oposição têm gerado um cenário de confronto.

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Há poucos detalhes divulgados sobre a cerimônia. Jorge Rodríguez, antigo chefe de campanha de Maduro e atual presidente do Legislativo, disse que o evento ocorrerá ao meio-dia (13h em Brasília).

Qual o papel da oposição na crise venezuelana?

A oposição na Venezuela enfrenta desafios significativos diante do regime chavista. Lideranças opositoras, como María Corina Machado e Edmundo González, têm tentado mobilizar tanto a população quanto as forças armadas a se posicionarem contra o governo de Maduro.

Machado afirma ter sido detida e posteriormente solta após participar de manifestações contra Maduro na quinta-feira. O governo, por sua vez, nega a informação. Já González anunciou que está a caminho da Venezuela. O político estava na República Dominicana, e já recebeu vários avisos de prisão.

O impacto internacional das eleições da Venezuela

As eleições venezuelanas são um ponto de atenção global pela sua influência sobre o equilíbrio de poder na América Latina. A falta de transparência no processo eleitoral levou a questionamentos não apenas internos, mas também de governos e organismos internacionais. A validade da vitória de Nicolás Maduro é contestada, com inúmeras solicitações por provas mais contundentes dos resultados eleitorais.

O envolvimento externo, como o de Donald Trump e outros líderes regionais, tem sido um fator determinante nas dinâmicas de poder na Venezuela. Entretanto, a eficácia dessas intervenções depende muito da capacidade de coordenação com os atores locais e da pressão econômica e diplomática que possam ser exercidas sobre o regime.

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