Prédio de 4 andares desaba na França

Um prédio de quatro andares desabou em um bairro de classe média no centro de Marselha, no sul da França, na madrugada deste domingo (09). Um incêndio atingiu os escombros do imóvel. Durante a manhã, um segundo imóvel vizinho, que tinha sido esvaziado, também desmoronou. Ainda não se sabe quais as causas do desabamento.

Segundo o prefeito da cidade, Benoît Payan, seis feridos foram internados e mais cinco deles estão em estado grave depois do desabamento. De acordo com Payan, a avaliação ainda é preliminar. “Devemos estar preparados para ter vítimas nesta terrível tragédia”, disse Payan.

“Existe neste momento um incêndio nos escombros e isso nos impede de enviar cães e equipes em busca de possíveis vítimas”, afirmou o prefeito.

Ao menos 11 pessoas foram retiradas ilesas do local, entre elas duas crianças. Os bombeiros presentes ainda não dispõem de mais informações sobre o número de pessoas que estava no prédio no momento do acidente.

De acordo com os bombeiros, dois prédios vizinhos foram atingidos por destroços e um deles já ruiu. Os moradores de um terceiro imóvel que fica na mesma rua receberam ordem para deixar o local e as ruas nas adjacências foram isoladas.

Até o momento, a causa do desabamento não foi identificada. Mas, moradores da região relataram que houve uma explosão antes do prédio cair. “Existem fortes suspeitas de que uma explosão tenha causado o desabamento”, relatou o prefeito.

O edifício está localizado no número 15 da rua Tivoli, no 5° distrito de Marselha. A área possui muitos cafés, restaurantes e imóveis de habitação. Segundo autoridades locais, o prédio tinha sido reformado havia pouco tempo e não apresentava risco por insalubridade, nem o vizinho, que também desabou, no número 17 da mesma rua.

Com cerca de 900 mil habitantes, Marselha é a segunda maior cidade francesa e tem um contingente de 40 mil pessoas que vivem em condições de pobreza, de acordo com estudos feitos por ONGs; a renda per capita da região de Marselha é inferior à média nacional.