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Reunião do G7: Zelensky pede criação de “escudo aéreo”

Published 11/10/2022

G7 reúne Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Reino Unido, Itália e Japão. (Créditos: Steffen Kugler/Bundesregierung via Getty Images)

Em reunião com os países do G7 nesta terça-feira (110, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos líderes do grupo de países que intensifiquem esforços para criar um “escudo aéreo” para o seu país. Segundo Zelensky, ter uma forma de conter os ataques de mísseis russos seria uma elemento chave para alcançar a “fórmula da paz.”

Quando a Ucrânia receber um número suficiente de sistemas de defesa aérea modernos e eficazes, os ataques com mísseis –elemento-chave do terror russo– deixarão de funcionar”, afirmou Zelensky.

O presidente ucraniano continuou insistindo durante a reunião na ideia da Rússia como um “Estado terrorista”. Zelensky pediu, além do escudo aéreo, que a comunidade internacional adote mais rigidez em suas sanções contra o petróleo e gás russos. “Temos que responder de forma simétrica: quando a Rússia ataca o setor energético e a estabilidade energética dos nossos países, devemos bloquear o seu setor energético com sanções. Quebrar a estabilidade das receitas russas de petróleo e comércio de gás. É necessário um teto de preço rígido para as exportações de petróleo e gás da Rússia –lucro zero para o Estado terrorista”, disse.

A ideia de uma conversa com Vladimir Putin para negociar uma trégua no futuro também foi descartada. Zelensky manteve o posicionamento que vem adotando desde a anexação de regiões de seus país pela Rússia, afirmando que não irá negociar enquanto Putin for presidente.

A Bielorrússia, país que faz fronteira com a Ucrânia pelo norte, também foi trazida como tema. Segundo Zelensky, ele teme que o país seja persuadido por Putin para se juntar à invasão. Na segunda-feira (10), o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko anunciou que o seu país e a Rússia formarão uma força-tarefa militar conjunta.

Em comunicado, os líderes dos países membros do G7 prometeram responsabilizar Putin pela guerra contra a Ucrânia. “Os ataques indiscriminados contra populações civis inocentes constituem um crime de guerra das forças russas”, afirmaram. Também foi prometido à Ucrânia apoio “pelo tempo que for necessário.

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