
Nesta terça-feira (11), a Venezuela perdeu seu assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU, após fracassar na tentativa de reeleição frente às candidaturas do Chile e da Costa Rica.
Quatorze dos 47 assentos do conselho da ONU estavam em disputa na eleição, em que os países são divididos por regiões. A América Latina tinha dois assentos livres. Nesse caso, três países se apresentaram e na votação o Chile obteve 144 votos; a Costa Rica, 134, e a Venezuela, 88.
A Venezuela havia obtido um assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2019. Porém, diversos grupos de defesa dos direitos humanos fizeram campanha contra o país nos últimos dias.
“Ótimas notícias de que a Assembleia Geral da ONU rejeitou a candidatura da Venezuela à reeleição para o Conselho de Direitos Humanos”, disse Louis Charbonneau, diretor da ONG Human Rights Watch.
🚨Great news that UN General Assembly rejected #Venezuela‘s re-election bid for Human Rights Council!👏 UN investigators have found evidence Maduro & others in his govt are responsible for crimes against humanity.
BUT – not good news about #Vietnam‘s election victory.👎 pic.twitter.com/DjgEaxOk3o
— louis charbonneau (@loucharbon) October 11, 2022
Com a saída da Venezuela, China e Rússia perderam um aliado de peso nesta entidade da ONU, que nos últimos meses está mais dividido do que nunca, desde sua criação em 2006.